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Bloqueio em estradas reduz em 17% movimento na Ceagesp

Caminhões agora podem entrar no entreposto 24 horas por dia

Segundo a empresa, entre a meia-noite e 10h entraram no entreposto 4,4 mil veículos, enquanto na terça-feira da semana passada, no mesmo espaço de tempo, foram recebidos 5,2 mil veículos (Rovena Rosa/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de novembro de 2022 às 16h27.

Última atualização em 1 de novembro de 2022 às 16h30.

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo ( Ceagesp ) registrou queda de 17% nos veículos que chegaram hoje (1º) ao terminal da capital paulista, na Vila Leopoldina.

Segundo a empresa, entre a meia-noite e 10h entraram no entreposto 4,4 mil veículos, enquanto na terça-feira da semana passada, no mesmo espaço de tempo, foram recebidos 5,2 mil veículos.

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A Ceagesp atribui a queda do movimento, em parte, aos bloqueios nas estradas. Desde a noite de domingo (30), caminhoneiros têm interrompido o tráfego em rodovias do país em protesto contra o resultado das eleições para a Presidência da República.

Medidas

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, na noite de ontem (31), que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias militares “tomem todas as medidas necessárias e suficientes” para a “imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido”.

A decisão atendeu a pedido da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que alegou, inclusive, risco de desabastecimento em algumas cadeias industriais.

Apesar da redução no movimento, o Ceagesp descartou a possibilidade de falta de mercadorias e alimentos. No entanto, a feira de flores de hoje, que deveria ter um grande movimento por conta da proximidade do feriado do Dia de Finados, foi afetada pelos bloqueios.

Para normalizar a situação no entreposto, foi liberada a entrada de caminhões para carga e descarga no terminal 24 horas por dia. Normalmente, o horário limite é até as 18h.

Bloqueios podem afetar transporte de oxigênio para hospitais

A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) informou, em nota à imprensa, que as manifestações nas rodovias estão colocando em risco o transporte de oxigênio líquido medicinal, destinado a clínicas e hospitais.

A Abiquim disse que acompanha atentamente as notícias e movimentações relacionadas aos protestos e bloqueios de rodovias em diferentes regiões do país.

“Especificamente no setor de saúde, as manifestações estão colocando em risco o transporte de Oxigênio Líquido Medicinal, destinado a clínicas e hospitais, locais nos quais é utilizado para a manutenção e preservação da vida de pacientes em UTI’s ou CTI’s em estado crítico, ou que estejam sofrendo de crise respiratória”, alertou a nota.

Segundo a entidade, é necessária a urgente liberação da circulação sem bloqueios no país para que tanto o oxigênio quanto os demais produtos essenciais à vida do brasileiro sigam chegando ao seu destino.

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