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Blocão da Câmara não causa preocupação, diz Temer

O vice-presidente disse que os próximos passos da reforma ministerial devem sair logo, o que pode ajudar a amenizar a situação


	Michel Temer e Dilma Rousseff: para ele, reunião com Dilma para discutir nomes que devem assumir alguns ministérios pode ocorrer ainda nesta quinta e sexta
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Michel Temer e Dilma Rousseff: para ele, reunião com Dilma para discutir nomes que devem assumir alguns ministérios pode ocorrer ainda nesta quinta e sexta (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 18h26.

O vice-presidente da República, Michel Temer, acha que a existência de um “blocão” na Câmara dos Deputados é normal, e não é contra o governo.

Segundo ele, o surgimento de “blocos para suportar os interesses da própria Câmara” não causa preocupação, e é “mais do que natural”. O vice-presidente disse também que os próximos passos da reforma ministerial devem sair logo, o que pode ajudar a amenizar a situação.

“Na segunda-feira [24] fiz uma reunião dos líderes, que são os líderes desse bloco, que são os líderes da base aliada, e foram unânimes em afirmar que o movimento não era contra o governo, era naturalmente em defesa dos interesses da Câmara dos Deputados, mas a favor do governo”, disse Temer ao sair do Palácio do Planalto na tarde de hoje (26).

“Aconteceu tanto nas vezes em que fui presidente da Câmara, e nunca teve consequências maléficas”, afirmou, contando que já presenciou várias vezes a criação de blocos durante seus 24 anos de atuação no Congresso.

Para ele, uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, para discutir os nomes que devem assumir alguns ministérios, pode ocorrer ainda nesta quinta (27) e sexta-feira (28). “Se não for agora, vai ser depois do carnaval, mas isso se resolverá em breve tempo”, afirmou.

Michel Temer disse que o movimento dos deputados não tem muito a ver com a reforma ministerial, “mas evidentemente colabora para amenizar toda e qualquer situação mais dramática”.

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