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Bill Ackman diz que suspensão de X no Brasil pode 'afastar investidores'

A Primeira Turma do STF analista nesta segunda decisão de Alexandre de Moraes

Ackman disse que a China teve atitudes semelhantes que levaram à A China cometeu atos semelhantes que levaram à fuga de capital (Bryan Bedder/Getty Images)

Publicado em 2 de setembro de 2024 às 07h04.

O bilionário de fundos de hedge, Bill Ackman, se juntou aos que criticaram a decisão do ministroAlexandre de Moraes, doSupremo Tribunal Federal, de suspender o X deElon Muskno Brasil, dizendo que isso "provavelmente afastará investidores e prejudicará o país".

Na sexta-feira, Moraes ordenou que os provedores de serviços de internet no Brasil bloqueassem seus usuários de acessar o X depois que a empresa de mídia social se recusou a nomear um representante legal no país para lidar com solicitações de retirada de contas supostamente envolvidas na disseminação de desinformação política. O ministro do STF chegou inclusive a ordenar que aplicativos de VPN fossem bloqueados no país, mas voltou atrás. Nesse modo de acesso, os usuários conseguem entrar em sites como se estivessem em outro país, por exemplo.

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Moraes também ordenou o congelamento de fundos mantidos por outra empresa de Musk, a Starlink, para servir como garantia para multas impostas ao X por não seguir as decisões judiciais. A Starlink presta serviço de internet por satélite e não tem qualquer ligação com o X.

"A China cometeu atos semelhantes que levaram à fuga de capital. O mesmo acontecerá com o Brasil, a menos que eles recuem rapidamente desses atos ilegais.", escreveu Ackman no X.

No fim de semana, a maioria dos maiores provedores de internet do Brasil obedeceu à ordem, pressionando os usuários do país a migrarem para alguns dos concorrentes do X. A rede de mídia social Bluesky, fundada por Jack Dorsey, fundador do Twitter que vendeu a plataforma a Musk em 2022, relatou um milhão de novos usuários em três dia s e publicou uma série de postagens em português para dar as boas-vindas aos brasileiros que se inscreveram no serviço.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal analisa nesta segunda-feira, 2, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que suspendeu a rede social X no Brasil desde o última sexta-feira, 30.

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