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Bilhete único mensal começa a valer em novembro em SP

A medida foi uma das principais promessas de campanha do prefeito Fernando Haddad (PT)

Bilhete único: os cerca de 7 milhões de usuários dos ônibus da cidade terão de fazer pessoalmente o cadastro no novo sistema (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 17h00.

São Paulo - Uma das principais promessas de campanha do prefeito Fernando Haddad (PT), o bilhete único mensal vai começar a ser usado em toda a capital a partir de novembro. Antes disso, em uma fase piloto, o serviço já estará disponível para portadores de deficiência, idosos e estudantes. O valor do bilhete ainda não foi definido pela Prefeitura.

Os cerca de 7 milhões de usuários dos ônibus da cidade terão de fazer pessoalmente o cadastro no novo sistema. O processo começa em abril. A cidade tem, atualmente, cerca de 22 milhões de bilhetes únicos ativos - que também são usados no metrô e nos trens.

Conforme explicou com exclusividade para o jornal O Estado de S. Paulo, o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, antes do cadastro físico será preciso preencher uma ficha pela internet, onde o passageiro terá também de informar o número do CPF.

Depois, de forma escalonada, os passageiros serão chamados para o cadastro físico, onde será colhida uma impressão digital - que será usada em um sistema de identificação biométrica para usar os cartões. "É um cadastramento complicado", disse o secretário, que analisa a contratação de estagiários para fazer esse processo.

A implementação do bilhete único mensal depende também da conclusão do processo de renovação da concessão do serviço de ônibus da cidade. Dos atuais oito consórcios que operam o transporte público municipal - divididos por regiões -, os novos contratos preveem apenas três empresas operando na capital. Os contratos atuais vencem em julho.


A Prefeitura publicou na quinta-feira (21), no Diário Oficial da Cidade, o edital para certificar empresas a fornecer os validadores do bilhete único mensal com leitura biométrica. O processo se encerra no fim do mês que vem. Cada um dos cerca de 15 mil ônibus e lotações da capital tem um.

"Os validadores terão de ter também GPS. Hoje, o ônibus não sai com validador desligado, mas pode sair sem GPS. Temos de mudar a tecnologia em função também de novas tecnologias que queremos instalar, como recarga na catraca, compra pela internet e pagamento com cartão do banco ou celular", afirmou o secretário. O acompanhamento eletrônico servirá para evitar fraudes.

No ano passado, a campanha do prefeito Fernando Haddad (PT) estimou em R$ 140 o valor do bilhete único mensal - o que daria para fazer, atualmente, 46 viagens de ônibus (com direito a transferência gratuita para até três ônibus em três horas).

Sem falar no valor do novo bilhete - que também estará disponível na modalidade "bilhete semanal" -, Tatto reafirmou que a passagem de ônibus vai subir em junho, como já havia prometido o prefeito Fernando Haddad, e garantiu que o valor ficará dentro da inflação medida desde o último reajuste, em janeiro de 2011. Mas não revelou quanto custará a passagem.

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São Paulo - Uma das principais promessas de campanha do prefeito Fernando Haddad (PT), o bilhete único mensal vai começar a ser usado em toda a capital a partir de novembro. Antes disso, em uma fase piloto, o serviço já estará disponível para portadores de deficiência, idosos e estudantes. O valor do bilhete ainda não foi definido pela Prefeitura.

Os cerca de 7 milhões de usuários dos ônibus da cidade terão de fazer pessoalmente o cadastro no novo sistema. O processo começa em abril. A cidade tem, atualmente, cerca de 22 milhões de bilhetes únicos ativos - que também são usados no metrô e nos trens.

Conforme explicou com exclusividade para o jornal O Estado de S. Paulo, o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, antes do cadastro físico será preciso preencher uma ficha pela internet, onde o passageiro terá também de informar o número do CPF.

Depois, de forma escalonada, os passageiros serão chamados para o cadastro físico, onde será colhida uma impressão digital - que será usada em um sistema de identificação biométrica para usar os cartões. "É um cadastramento complicado", disse o secretário, que analisa a contratação de estagiários para fazer esse processo.

A implementação do bilhete único mensal depende também da conclusão do processo de renovação da concessão do serviço de ônibus da cidade. Dos atuais oito consórcios que operam o transporte público municipal - divididos por regiões -, os novos contratos preveem apenas três empresas operando na capital. Os contratos atuais vencem em julho.


A Prefeitura publicou na quinta-feira (21), no Diário Oficial da Cidade, o edital para certificar empresas a fornecer os validadores do bilhete único mensal com leitura biométrica. O processo se encerra no fim do mês que vem. Cada um dos cerca de 15 mil ônibus e lotações da capital tem um.

"Os validadores terão de ter também GPS. Hoje, o ônibus não sai com validador desligado, mas pode sair sem GPS. Temos de mudar a tecnologia em função também de novas tecnologias que queremos instalar, como recarga na catraca, compra pela internet e pagamento com cartão do banco ou celular", afirmou o secretário. O acompanhamento eletrônico servirá para evitar fraudes.

No ano passado, a campanha do prefeito Fernando Haddad (PT) estimou em R$ 140 o valor do bilhete único mensal - o que daria para fazer, atualmente, 46 viagens de ônibus (com direito a transferência gratuita para até três ônibus em três horas).

Sem falar no valor do novo bilhete - que também estará disponível na modalidade "bilhete semanal" -, Tatto reafirmou que a passagem de ônibus vai subir em junho, como já havia prometido o prefeito Fernando Haddad, e garantiu que o valor ficará dentro da inflação medida desde o último reajuste, em janeiro de 2011. Mas não revelou quanto custará a passagem.

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