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Berzoini transmite Ministério das Comunicações a Figueiredo

O ex-ministro disse ainda que a questão da infraestrutura é fundamental para assegurar o acesso da população à comunicação em seus diversos níveis e tecnologias

Ricardo Berzoini: "Precisamos ter a ambição de que o Brasil seja um país de ponta na comunicação e também para que o País possa se apropriar de parte da riqueza que circula nas novas plataformas tecnológicas" (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2015 às 17h07.

Brasília - O ex-ministro das Comunicações Ricardo Berzoini transmitiu nesta terça-feira, 6, o cargo a André Figueiredo, que era líder do PDT na Câmara dos Deputados. Berzoini assumiu esta semana a recém-criada Secretaria de Governo da presidente Dilma Rousseff .

"Figueiredo certamente vai assumir os desafios desta pasta tão importante, portadora de futuro, que merece atenção de todos nós. Queremos uma estratégia no sentido mais moderno de comunicação, com a consolidação de uma radiodifusão de qualidade privada, pública e comunitária, além de um projeto de banda larga para o País com qualidade e custo razoável", discursou Berzoini.

O ex-ministro disse ainda que a questão da infraestrutura é fundamental para assegurar o acesso da população à comunicação em seus diversos níveis e tecnologias.

"Precisamos ter a ambição de que o Brasil seja um país de ponta na comunicação e também para que o País possa se apropriar de parte da riqueza que circula nas novas plataformas tecnológicas", completou.

Berzoini disse ainda estar à disposição de Figueiredo na Secretaria de Governo para o apoio a projetos e iniciativas do ministério.

Figueiredo iniciou sua apresentação lembrando que o também pedetista Miro Teixeira foi ministro das Comunicações no início do primeiro mandato do ex-presidente Lula.

"Quando a presidente Dilma chamou o PDT, sempre tivemos a visão de que deveríamos contribuir com o governo sem necessariamente concordar com tudo. A nossa entrada no ministério não é por barganha de cargos, mas porque acreditamos que precisamos ajudar o Brasil a sair dessa crise política e dessa crise econômica que retroalimenta a crise política", afirmou o novo ministro.

Para ele, duas questões de curto prazo precisam ser resolvidas com prioridade pelo ministério, sendo a primeira delas a migração das rádios AM para o modelo FM, que ainda depende da definição dos preços das licenças.

A segunda delas é a migração da TV analógica para a TV digital, prevista para acontecer em todo o território nacional até 2018.

"Também temos que ampliar, por meio do Plano Nacional de Banda Larga, o acesso das populações mais isoladas. Não podemos nos furtar a trabalhar pela inclusão digital, temos que construir uma política que seja mais igualitária", completou Figueiredo.

O novo ministro lembrou que a Lei Geral de Telecomunicações (LGT) foi criada em 1997 e precisa de aperfeiçoamentos.

"Vamos buscar o diálogo para aperfeiçoar todo o arcabouço legislativo das comunicações. Não vamos nos esconder sob a desculpa de que o País passa por dificuldades econômicas. Estaremos sempre construindo políticas para um Brasil mais inclusivo", concluiu.

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Brasília - O ex-ministro das Comunicações Ricardo Berzoini transmitiu nesta terça-feira, 6, o cargo a André Figueiredo, que era líder do PDT na Câmara dos Deputados. Berzoini assumiu esta semana a recém-criada Secretaria de Governo da presidente Dilma Rousseff .

"Figueiredo certamente vai assumir os desafios desta pasta tão importante, portadora de futuro, que merece atenção de todos nós. Queremos uma estratégia no sentido mais moderno de comunicação, com a consolidação de uma radiodifusão de qualidade privada, pública e comunitária, além de um projeto de banda larga para o País com qualidade e custo razoável", discursou Berzoini.

O ex-ministro disse ainda que a questão da infraestrutura é fundamental para assegurar o acesso da população à comunicação em seus diversos níveis e tecnologias.

"Precisamos ter a ambição de que o Brasil seja um país de ponta na comunicação e também para que o País possa se apropriar de parte da riqueza que circula nas novas plataformas tecnológicas", completou.

Berzoini disse ainda estar à disposição de Figueiredo na Secretaria de Governo para o apoio a projetos e iniciativas do ministério.

Figueiredo iniciou sua apresentação lembrando que o também pedetista Miro Teixeira foi ministro das Comunicações no início do primeiro mandato do ex-presidente Lula.

"Quando a presidente Dilma chamou o PDT, sempre tivemos a visão de que deveríamos contribuir com o governo sem necessariamente concordar com tudo. A nossa entrada no ministério não é por barganha de cargos, mas porque acreditamos que precisamos ajudar o Brasil a sair dessa crise política e dessa crise econômica que retroalimenta a crise política", afirmou o novo ministro.

Para ele, duas questões de curto prazo precisam ser resolvidas com prioridade pelo ministério, sendo a primeira delas a migração das rádios AM para o modelo FM, que ainda depende da definição dos preços das licenças.

A segunda delas é a migração da TV analógica para a TV digital, prevista para acontecer em todo o território nacional até 2018.

"Também temos que ampliar, por meio do Plano Nacional de Banda Larga, o acesso das populações mais isoladas. Não podemos nos furtar a trabalhar pela inclusão digital, temos que construir uma política que seja mais igualitária", completou Figueiredo.

O novo ministro lembrou que a Lei Geral de Telecomunicações (LGT) foi criada em 1997 e precisa de aperfeiçoamentos.

"Vamos buscar o diálogo para aperfeiçoar todo o arcabouço legislativo das comunicações. Não vamos nos esconder sob a desculpa de que o País passa por dificuldades econômicas. Estaremos sempre construindo políticas para um Brasil mais inclusivo", concluiu.

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