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Bem-humorada, Dilma elogia texto consensual de Rio+20

A presidente exaltou a vitória do multilateralismo e disse que o mérito do Brasil foi ter obtido um consenso possível.

Presidente Dilma Rousseff durante entrevista coletiva no Riocentro, no encerramento do Rio 20 (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 19h50.

Rio de Janeiro - Bem-humorada, a presidente Dilma Rousseff concedeu uma entrevista à imprensa antes da cerimônia de encerramento da Rio+20. Com relação ao texto final e as críticas que o documento recebeu, ela exaltou a vitória do multilateralismo e disse que o mérito do Brasil foi ter obtido um consenso possível.

Já com relação à questão de quem vai pagar a conta do desenvolvimento sustentável dos países pobres, que não consta no documento, Dilma colocou a culpa nos países ricos, dizendo que eles não quiseram assinar o parágrafo que tratava dos meios de implementação.

E ao falar da postura do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, negada pelo próprio posteriormente, de dizer que o documento era pouco ambicioso, Dilma rebateu afirmando que não é papel do governo brasileiro fazer análise sobre o posicionamento de organismos internacionais.

Quando questionada sobre o fundo de 30 bilhões ao ano, que o Brasil e os países membros do G-77 tinham proposto para auxiliar o financiamento do desenvolvimento sustentável, a presidente respondeu que a questão deve ser introduzida na pauta de conferências futuras.

Ela revelou, entretanto, que o Brasil assumiu junto com a China o compromisso de investir US$ 6 milhões no programa da ONU de meio ambiente e outros US$ 10 milhões na África. Mas a presidente foi irônica ao dizer que a iniciativa ainda precisa ser aprovada e depende da lei brasileira.

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Já com relação à questão de quem vai pagar a conta do desenvolvimento sustentável dos países pobres, que não consta no documento, Dilma colocou a culpa nos países ricos, dizendo que eles não quiseram assinar o parágrafo que tratava dos meios de implementação.

E ao falar da postura do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, negada pelo próprio posteriormente, de dizer que o documento era pouco ambicioso, Dilma rebateu afirmando que não é papel do governo brasileiro fazer análise sobre o posicionamento de organismos internacionais.

Quando questionada sobre o fundo de 30 bilhões ao ano, que o Brasil e os países membros do G-77 tinham proposto para auxiliar o financiamento do desenvolvimento sustentável, a presidente respondeu que a questão deve ser introduzida na pauta de conferências futuras.

Ela revelou, entretanto, que o Brasil assumiu junto com a China o compromisso de investir US$ 6 milhões no programa da ONU de meio ambiente e outros US$ 10 milhões na África. Mas a presidente foi irônica ao dizer que a iniciativa ainda precisa ser aprovada e depende da lei brasileira.

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