Beltrame diz que não há data para instalar UPP no Caju
Os próximos passos da ação estão definidos, mas não podem ser divulgados
Da Redação
Publicado em 3 de março de 2013 às 14h21.
Rio de Janeiro - A ocupação das comunidades do Complexo do Caju, próximo à região portuária do Rio , na manhã deste domingo, é o fim da primeira fase da operação para instalar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na área. Segundo o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, "não há vitória" nesse processo, que precisa ser permanente, embora a ocupação tenha sido bem-sucedida.
"A primeira fase começou no dia 14 com um cerco amplo e hoje foi o dia D", afirmou Beltrame, em entrevista coletiva. O secretário não deu data para instalação definitiva da UPP no Caju. "A instalação definitiva depende de informações das forças de ocupação."
Os próximos passos da ação estão definidos, mas não podem ser divulgados. Beltrame confirmou que comunidades do Complexo da Maré, da Baixada Fluminense e de Niterói receberão UPPs. O Complexo da Maré fica próximo ao Caju, mas o secretário não informou sequer se será a próxima área a ser ocupada. Segundo ele, não há data nem para o início da fase inicial de "cerco amplo".
A operação no Caju começou por volta das 5h deste domingo em 13 favelas do Complexo do Caju e da comunidade Barreira do Vasco. Cerca de 1.400 homens e 200 fuzileiros navais, divididos em 17 blindados, participaram da ação. Helicópteros deram apoio à incursão.
Todos os acessos às favelas foram cercados pela polícia, enquanto os blindados da Marinha adentraram nas vielas. Alguns acessos estavam com barricadas de concreto, colocadas por traficantes para impedir a entrada dos veículos da polícia. Não houve resistência dos traficantes, que há décadas dominam as comunidades.
O major Ivan Blaz, porta-voz do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (PM), disse que as 13 favelas do Caju ficarão ocupadas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) e pelo Batalhão de Choque até a instalação da UPP. Já a comunidade Barreira do Vasco ficará ocupada pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), tropa de elite da Polícia Civil.
Rio de Janeiro - A ocupação das comunidades do Complexo do Caju, próximo à região portuária do Rio , na manhã deste domingo, é o fim da primeira fase da operação para instalar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na área. Segundo o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, "não há vitória" nesse processo, que precisa ser permanente, embora a ocupação tenha sido bem-sucedida.
"A primeira fase começou no dia 14 com um cerco amplo e hoje foi o dia D", afirmou Beltrame, em entrevista coletiva. O secretário não deu data para instalação definitiva da UPP no Caju. "A instalação definitiva depende de informações das forças de ocupação."
Os próximos passos da ação estão definidos, mas não podem ser divulgados. Beltrame confirmou que comunidades do Complexo da Maré, da Baixada Fluminense e de Niterói receberão UPPs. O Complexo da Maré fica próximo ao Caju, mas o secretário não informou sequer se será a próxima área a ser ocupada. Segundo ele, não há data nem para o início da fase inicial de "cerco amplo".
A operação no Caju começou por volta das 5h deste domingo em 13 favelas do Complexo do Caju e da comunidade Barreira do Vasco. Cerca de 1.400 homens e 200 fuzileiros navais, divididos em 17 blindados, participaram da ação. Helicópteros deram apoio à incursão.
Todos os acessos às favelas foram cercados pela polícia, enquanto os blindados da Marinha adentraram nas vielas. Alguns acessos estavam com barricadas de concreto, colocadas por traficantes para impedir a entrada dos veículos da polícia. Não houve resistência dos traficantes, que há décadas dominam as comunidades.
O major Ivan Blaz, porta-voz do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (PM), disse que as 13 favelas do Caju ficarão ocupadas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) e pelo Batalhão de Choque até a instalação da UPP. Já a comunidade Barreira do Vasco ficará ocupada pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), tropa de elite da Polícia Civil.