Belo Monte recebe licença do Ibama em meio a protesto
A hidrelétrica de Belo Monte, que está sendo construída no rio Xingu, no Pará, recebeu licença de operação do Ibama
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2015 às 19h54.
São Paulo/Brasília - A hidrelétrica de Belo Monte , que está sendo construída no rio Xingu, no Pará , recebeu nesta terça-feira licença de operação do Ibama, órgão ambiental federal brasileiro.
A licença permitirá o enchimento do reservatório e posterior início da geração de energia, o que agora deve ocorrer em breve.
Orçada em cerca de 26 bilhões de reais, Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo em potência, atrás da chinesa Três Gargantas e da usina binacional de Itaipu, instalada entre o Brasil e o Paraguai.
Belo Monte terá capacidade instalada de 11.231 MW, energia suficiente para abastecer até 60 milhões de pessoas, segundo a Norte Energia, empresa responsável pela usina que tem como sócios o Grupo Eletrobras, além de Cemig, Vale e Neoenergia, entre outros.
A concessão da licença ocorreu em meio a manifestações de diferentes etnias indígenas, que invadiram o auditório do Ibama durante o anúncio à imprensa. Os índios alegaram não ter sido questionados sobre esse licenciamento.
A Norte Energia, por sua vez, afirmou em nota que os investimentos em programas relacionados a indígenas ultrapassam 260 milhões de reais, visando garantir a segurança territorial, alimentar e ambiental das etnias indígenas do Médio Xingu, assim como o fortalecimento das associações indígenas e do patrimônio cultural.
Já o Ibama afirmou que a licença está relacionada ao cumprimento de 41 condicionantes pela Norte Energia.
A licença foi emitida após o órgão ambiental receber parecer favorável da Fundação Nacional do Índio (Funai), que assinou com a Norte Energia um termo de cooperação para que a empresa cumpra exigências que a Funai diz ainda não terem sido cumpridas para mitigação do impacto do empreendimento sobre indígenas.
São Paulo/Brasília - A hidrelétrica de Belo Monte , que está sendo construída no rio Xingu, no Pará , recebeu nesta terça-feira licença de operação do Ibama, órgão ambiental federal brasileiro.
A licença permitirá o enchimento do reservatório e posterior início da geração de energia, o que agora deve ocorrer em breve.
Orçada em cerca de 26 bilhões de reais, Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo em potência, atrás da chinesa Três Gargantas e da usina binacional de Itaipu, instalada entre o Brasil e o Paraguai.
Belo Monte terá capacidade instalada de 11.231 MW, energia suficiente para abastecer até 60 milhões de pessoas, segundo a Norte Energia, empresa responsável pela usina que tem como sócios o Grupo Eletrobras, além de Cemig, Vale e Neoenergia, entre outros.
A concessão da licença ocorreu em meio a manifestações de diferentes etnias indígenas, que invadiram o auditório do Ibama durante o anúncio à imprensa. Os índios alegaram não ter sido questionados sobre esse licenciamento.
A Norte Energia, por sua vez, afirmou em nota que os investimentos em programas relacionados a indígenas ultrapassam 260 milhões de reais, visando garantir a segurança territorial, alimentar e ambiental das etnias indígenas do Médio Xingu, assim como o fortalecimento das associações indígenas e do patrimônio cultural.
Já o Ibama afirmou que a licença está relacionada ao cumprimento de 41 condicionantes pela Norte Energia.
A licença foi emitida após o órgão ambiental receber parecer favorável da Fundação Nacional do Índio (Funai), que assinou com a Norte Energia um termo de cooperação para que a empresa cumpra exigências que a Funai diz ainda não terem sido cumpridas para mitigação do impacto do empreendimento sobre indígenas.