Várias informações paralelas e não confirmadas foram feitas pelas autoridades francesas. Uma delas indicou que o piloto da aeronave não estava na cabine no primeiro alarme (Charles Platiau/Reuters)
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2011 às 08h06.
Brasília – O Escritório de Investigação e Análises da França (cuja sigla em francês é BEA) prepara para hoje (27) a divulgação sobre as circunstâncias que levaram à queda do voo da Air France que seguia do Rio de Janeiro para Paris. O avião caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio de 2009, e 228 pessoas morreram. As investigações se basearam em dados das duas caixas-pretas encontradas no começo deste mês, na Costa do Brasil.
A nota do BEA deverá incluir apenas as circunstâncias e não as causas do acidente, segundo informações preliminares. Inicialmente, a previsão do escritório de investigação era divulgar as informações logo depois que as caixas-pretas foram resgatadas. Mas os investigadores mudaram os planos.
Em meio às apurações oficiais, houve várias informações paralelas e não confirmadas pelas autoridades francesas. Uma delas indicou que o piloto da aeronave não estava na cabine no momento em que soou o primeiro alarme. Outra que o piloto e copiloto se viram obrigados a desviar a rota porque havia uma forte turbulência.
A imprensa francesa divulgou ainda informações que os investigadores do BEA trabalhavam com a hipótese de que o acidente foi causado por erros dos pilotos. Mas o escritório de investigação da França emitiu comunicado oficial desmentindo o dado.
No último dia 24, as autoridades francesas informaram às famílias das vítimas que 29 corpos foram resgatados desde o reinício das operações de resgate, em 21 de maio. Em um primeiro momento, apenas 50 corpos foram resgatados.