Brasil

Base de clientes está estagnada

Novas tecnologias e concorrência feroz estão empurrando as operadoras para novos projetos

Orelhão no Rio de Janeiro: em breve, uma cena que pertencerá ao passado (--- [])

Orelhão no Rio de Janeiro: em breve, uma cena que pertencerá ao passado (--- [])

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h29.

A partir de 2002, a rede de telefonia fixa brasileira começou a crescer pouco, pouquíssimo, e agora praticamente estagnou. Especialistas do setor estimam que, daqui por diante, o sistema passe por uma retração semelhante à que já acontece em outros países. Dados da União Internacional de Telecomunicações (UIT) revelam que, em 2005, mercados amadurecidos, como Japão, Itália e França, apresentaram redução no número de telefones fixos. A realidade inescapável é que um grande número de clientes vem trocando a linha fixa pelo celular (fenômeno que deu origem ao enorme contingente de usuários de pré-pagos). Outros estão abrindo mão de manter uma segunda linha para acesso discado à internet em favor da contratação do serviço de banda larga -- que permite reduzir ou mesmo eliminar os custos com interurbanos e chamadas internacionais. Encurraladas por essa realidade, as operadoras buscam alternativas para reverter a tendência de perda de clientes. Algumas estão apostando na expansão da sua rede móvel. Outras vêm incrementando os serviços de internet. Um grupo mais avançado faz tudo isso ao mesmo tempo e ainda oferece conteúdos diferenciados para a clientela. O problema é que a concorrência para as operadoras tem sido feroz -- e tudo indica que só vai aumentar.

Avaliação geral do segmento
O segmento em números

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