Base aliada tem dúvidas sobre plebiscito, diz Chinaglia
Além do plebiscito, os líderes da base discutiram nesta manhã a possibilidade de ampliação da discussão dos projetos que já existem na Casa por meio de audiências públicas
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2013 às 22h04.
Brasília - O líder do governo na Câmara dos Deputados , Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta terça-feira que a base aliada na Casa manifestou dúvidas e preocupações sobre como levar adiante a proposta do Palácio do Planalto de promover um plebiscito para implementar a reforma política.
No entanto, segundo o petista, todos concordaram que é preciso aperfeiçoar logo o sistema de representação no País. "O recado das ruas é mais do que evidente: as pessoas exigem participar. Essa vai ser a nossa orientação", afirmou.
Chinaglia elogiou o "diagnóstico correto" sobre a crise de representação vivida no País feita nesta segunda, 24, pela presidente Dilma Rousseff em reunião com governadores. Na opinião do deputado, a consulta popular é uma das possibilidades para a reforma política.
Além do plebiscito, os líderes da base discutiram nesta manhã a possibilidade de ampliação da discussão dos projetos que já existem na Casa por meio de audiências públicas e o acolhimento de algum projeto de iniciativa popular.
Ele lembrou que a reforma é debatido "por pessoas experientes há mais de uma década" e que mesmo assim nunca se produziu um acordo. Para ele, um plebiscito demandaria um tempo maior para ser feito, num prazo difícil de se prever.
Apesar do debate sobre a viabilidade jurídica de uma Assembleia Constituinte monotemática, Chinaglia disse que o Congresso está sensível à "radicalidade democrática" proposta por Dilma.
"Creio que entre esse debate jurídico e aquilo que é, de um lado a vontade popular, de outro lado aquilo que foi pactuado e a nossa vontade, a minha especialmente, nós temos que ficar com aquilo que entendermos ser o melhor para o País: na minha opinião é a ampliação da participação popular", defendeu.
Na avaliação do petista, antes das mobilizações prevalecia entre os partidos a disputa pelo poder e o comodismo de deixar as coisas como estão, o que impedia a reforma política. Com as manifestações nas ruas, "todo mundo está convencido que temos de abrir de vez essa caixa preta". "O que ninguém quer é não dar uma resposta neste rumo: de maior participação popular", reforçou o deputado.
Brasília - O líder do governo na Câmara dos Deputados , Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta terça-feira que a base aliada na Casa manifestou dúvidas e preocupações sobre como levar adiante a proposta do Palácio do Planalto de promover um plebiscito para implementar a reforma política.
No entanto, segundo o petista, todos concordaram que é preciso aperfeiçoar logo o sistema de representação no País. "O recado das ruas é mais do que evidente: as pessoas exigem participar. Essa vai ser a nossa orientação", afirmou.
Chinaglia elogiou o "diagnóstico correto" sobre a crise de representação vivida no País feita nesta segunda, 24, pela presidente Dilma Rousseff em reunião com governadores. Na opinião do deputado, a consulta popular é uma das possibilidades para a reforma política.
Além do plebiscito, os líderes da base discutiram nesta manhã a possibilidade de ampliação da discussão dos projetos que já existem na Casa por meio de audiências públicas e o acolhimento de algum projeto de iniciativa popular.
Ele lembrou que a reforma é debatido "por pessoas experientes há mais de uma década" e que mesmo assim nunca se produziu um acordo. Para ele, um plebiscito demandaria um tempo maior para ser feito, num prazo difícil de se prever.
Apesar do debate sobre a viabilidade jurídica de uma Assembleia Constituinte monotemática, Chinaglia disse que o Congresso está sensível à "radicalidade democrática" proposta por Dilma.
"Creio que entre esse debate jurídico e aquilo que é, de um lado a vontade popular, de outro lado aquilo que foi pactuado e a nossa vontade, a minha especialmente, nós temos que ficar com aquilo que entendermos ser o melhor para o País: na minha opinião é a ampliação da participação popular", defendeu.
Na avaliação do petista, antes das mobilizações prevalecia entre os partidos a disputa pelo poder e o comodismo de deixar as coisas como estão, o que impedia a reforma política. Com as manifestações nas ruas, "todo mundo está convencido que temos de abrir de vez essa caixa preta". "O que ninguém quer é não dar uma resposta neste rumo: de maior participação popular", reforçou o deputado.