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Base aliada já coleta assinaturas para CPI mista

Estratégia de coletar assinaturas para CPI mista ampliada é ter possibilidade de criar constrangimentos aos presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos

Arlindo Chinaglia (PT-SP): o líder do governo está em contato com os aliados em busca de assinaturas (Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 15h59.

Brasília - Líderes da base aliada na Câmara começaram a repetir a estratégia usada pelo governo no Senado e já coletam assinaturas para fazer uma CPI mista "ampliada" da Petrobras .

A intenção é colocar junto com o tema desejado pela oposição a investigação sobre a denúncia de formação de cartel no Metrô de São Paulo nas gestões do PSDB e questões sobre o Porto de Suape e suposto superfaturamento em convênios do programa de rede digital, temas que afetariam o PSB.

O líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), está em contato com os aliados em busca de assinaturas.

A oposição protocolou na tarde desta quarta-feira um requerimento de uma CPI mista da Petrobras.

Fazem parte do requerimento a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, que teve o voto favorável da presidente Dilma Rousseff, como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, as denúncias de pagamento de propina a servidores pela holandesa SBM, construções de refinarias e a operação de plataformas inacabadas.

O teor é o mesmo da apresentada no Senado, que foi questionada pelo PT, cuja instalação depende de uma decisão do presidente Renan Calheiros (PMDB-AL).

A estratégia do governo de coletar as assinaturas para uma CPI mista ampliada é ter na manga a possibilidade de criar constrangimentos para os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

Caso Renan aceite a CPI com vários temas no Senado, a investigação seria realizada nos mesmos moldes na comissão mista, envolvendo deputados e senadores. Assim, acredita o governo, seria possível direcionar as investigações aos adversários e reduzir o desgaste da presidente Dilma Rousseff.

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Brasília - Líderes da base aliada na Câmara começaram a repetir a estratégia usada pelo governo no Senado e já coletam assinaturas para fazer uma CPI mista "ampliada" da Petrobras .

A intenção é colocar junto com o tema desejado pela oposição a investigação sobre a denúncia de formação de cartel no Metrô de São Paulo nas gestões do PSDB e questões sobre o Porto de Suape e suposto superfaturamento em convênios do programa de rede digital, temas que afetariam o PSB.

O líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), está em contato com os aliados em busca de assinaturas.

A oposição protocolou na tarde desta quarta-feira um requerimento de uma CPI mista da Petrobras.

Fazem parte do requerimento a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, que teve o voto favorável da presidente Dilma Rousseff, como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, as denúncias de pagamento de propina a servidores pela holandesa SBM, construções de refinarias e a operação de plataformas inacabadas.

O teor é o mesmo da apresentada no Senado, que foi questionada pelo PT, cuja instalação depende de uma decisão do presidente Renan Calheiros (PMDB-AL).

A estratégia do governo de coletar as assinaturas para uma CPI mista ampliada é ter na manga a possibilidade de criar constrangimentos para os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

Caso Renan aceite a CPI com vários temas no Senado, a investigação seria realizada nos mesmos moldes na comissão mista, envolvendo deputados e senadores. Assim, acredita o governo, seria possível direcionar as investigações aos adversários e reduzir o desgaste da presidente Dilma Rousseff.

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