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Barroso quer levar recursos ao plenário semana que vem

Barroso foi sorteado ontem como novo relator do processo do mensalão, depois da renúncia do presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, à relatoria desses casos


	Barroso: ele disse que, se não for possível julgar recursos em plenário, decidirá de forma monocrática
 (Gervásio Baptista/STF/Divulgação)

Barroso: ele disse que, se não for possível julgar recursos em plenário, decidirá de forma monocrática (Gervásio Baptista/STF/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 15h30.

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou no início da tarde desta quarta-feira, 18, que pretende levar na próxima semana a plenário os recursos ao processo do mensalão.

Barroso foi sorteado ontem como novo relator do tema, depois da renúncia do presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, à relatoria desses casos.

Barroso disse que se não for possível julgar os recursos em plenário, decidirá de forma monocrática, ou seja, sozinho. O STF tem apenas mais uma sessão plenária antes do recesso de julho.

Cabe ao presidente do Supremo incluir o processo em pauta. Se Barbosa não quiser incluir o tema na pauta dessa última sessão, Barroso terá de decidir sozinho os recursos pendentes.

Depois os analisados os recursos, Barroso disse que deixará a cargo da Vara de Execuções Penais de Brasília a análise dos próximos recursos e da situação dos presos.

Os dois temas principais a serem julgados, nesse pacote, são o pedido de prisão domiciliar do ex-presidente do PT José Genoino e a possibilidade de os mensaleiros que, condenados em regime semiaberto, trabalharem durante o dia e voltarem à noite para a prisão, sem que ainda tenham cumprido um sexto da pena.

Nessa última situação está, por exemplo, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

A Ação Penal (AP) 470 e todas as execuções penais a ela relacionadas foram redistribuídas, por sorteio, ao ministro Luís Roberto Barroso.

A redistribuição foi determinada pelo vice-presidente do tribunal, ministro Ricardo Lewandowski, durante o expediente desta terça-feira (17).

A redistribuição decorre da decisão do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), de se afastar da relatoria de todas as execuções penais relacionadas ao processo.

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