Brasil

Barroso autoriza quebra de sigilo de amigo e ex-assessor de Temer

A decisão foi feita dentro do chamado inquérito dos portos, de acordo com o jornal O Globo

Brasília - Ministro Roberto Barroso durante sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) para decidir se parlamentares podem ser afastados do mandato, em 11/10/2017 (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Agência Brasil)

Brasília - Ministro Roberto Barroso durante sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) para decidir se parlamentares podem ser afastados do mandato, em 11/10/2017 (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2018 às 22h48.

Última atualização em 12 de março de 2018 às 22h58.

São Paulo - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, autorizou a quebra do sigilo telefônico do ex-assessor e amigo de Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures (PMDB), e do coronel João Baptista Lima, também amigo pessoal do presidente. A decisão foi feita dentro do chamado inquérito dos portos, de acordo com o jornal O Globo.

Na mesma decisão, proferida em fevereiro, o ministro também havia pedido a quebra do sigilo bancário de Temer, o que veio a público no último dia 5. Na ocasião, o Palácio do Planalto disse que Temer daria “total acesso” a seus extratos bancários.

Entenda

Barroso é o responsável no STF pelo inquérito que investiga o suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A por meio da edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado pelo presidente Michel Temer em maio do ano passado. Na ação, além de Temer, são investigados o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures e os empresários Antônio Celso Grecco e Ricardo Mesquita, donos da Rodrimar, empresa que atua no Porto de Santos.

Em janeiro, ao responder por escrito aos questionamentos dos delegados responsáveis pelo caso, a defesa do presidente Temer declarou que ele nunca foi procurado por empresários do setor portuário para tratar da edição do decreto, tampouco autorizou qualquer pessoa a fazer tratativas em seu nome.

O presidente nega quaisquer irregularidades e já afirmou que o decreto foi resultado de um grupo de trabalho do governo e não beneficiou a Rodrimar.

 

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoMichel TemerPortosSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Ministro da Justiça reage a caso de jovem baleada pela PRF: 'obrigação de dar exemplo'

Morre Roberto Figueiredo do Amaral, executivo da Andrade Gutierrez

Desabamento e veículos arrastados: véspera de natal é marcada por chuvas em BH

Avião desaparece no AM e mãe de piloto faz apelo por buscas do filho nas redes sociais