Barbosa pede condenação de Marcos Valério e ex-diretor do BB
Relator considerou Valério culpado por peculato e corrupção ativa, mas não lavagem de dinheiro
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2012 às 19h40.
Brasília - O relator da ação penal do chamado mensalão , ministro Joaquim Barbosa, votou nesta segunda-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF), pela condenação do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e do publicitário Marcos Valério e dois ex-sócios por peculato e corrupção ativa.
Pizzolato teria recebido 326 mil reais de Valério e de Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, então sócios da DNA Propaganda, para beneficiar a agência, segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF). Valério é apontado pelo MPF como o principal operador do suposto esquema.
O ex-diretor teria ainda permitido violações a cláusulas do contrato entre o Banco do Brasil e a DNA, que teriam permitido à agência apropriar-se de valores correspondentes ao bônus de volume, que deveriam ter sido repassados ao banco.
Pizzolato também é acusado de ter autorizado desvios em recursos de publicidade fornecidos pela Visanet, e pertencentes ao BB, no valor de 74 milhões de reais, em antecipações autorizadas em benefício da DNA Propaganda, segundo o MPF.
O ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República Luiz Gushiken foi absolvido por Barbosa por falta de provas, seguindo pedido feito pela Procuradoria-Geral da República.
Barbosa já havia pedido a condenação de Valério, Hollerbach e Paz pelos crimes de corrupção ativa e peculato por crimes que teriam sido cometidos durante a gestão do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) como presidente da Câmara em contratos com a agência de publicidade SMP&B, de Valério.
Cunha foi considerado culpado por Barbosa pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato.
Brasília - O relator da ação penal do chamado mensalão , ministro Joaquim Barbosa, votou nesta segunda-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF), pela condenação do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e do publicitário Marcos Valério e dois ex-sócios por peculato e corrupção ativa.
Pizzolato teria recebido 326 mil reais de Valério e de Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, então sócios da DNA Propaganda, para beneficiar a agência, segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF). Valério é apontado pelo MPF como o principal operador do suposto esquema.
O ex-diretor teria ainda permitido violações a cláusulas do contrato entre o Banco do Brasil e a DNA, que teriam permitido à agência apropriar-se de valores correspondentes ao bônus de volume, que deveriam ter sido repassados ao banco.
Pizzolato também é acusado de ter autorizado desvios em recursos de publicidade fornecidos pela Visanet, e pertencentes ao BB, no valor de 74 milhões de reais, em antecipações autorizadas em benefício da DNA Propaganda, segundo o MPF.
O ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República Luiz Gushiken foi absolvido por Barbosa por falta de provas, seguindo pedido feito pela Procuradoria-Geral da República.
Barbosa já havia pedido a condenação de Valério, Hollerbach e Paz pelos crimes de corrupção ativa e peculato por crimes que teriam sido cometidos durante a gestão do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) como presidente da Câmara em contratos com a agência de publicidade SMP&B, de Valério.
Cunha foi considerado culpado por Barbosa pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato.