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Não faltarão recursos para combater zika, diz Fazenda

Custos para combater doença não serão cortados, segundo ministro


	Aedes aegypi: Custos para combater zika não serão cortados, segundo ministro
 (Mario Tama/Getty Images)

Aedes aegypi: Custos para combater zika não serão cortados, segundo ministro (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2016 às 10h50.

Belo Horizonte – Em um momento de aperto fiscal e incerteza sobre cortes no Orçamento federal, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou há pouco que o combate ao zika vírus é uma prioridade nacional e que não faltarão recursos para ações de prevenção, informação e tratamento dos atingidos.

O ministro esteve em Belo Horizonte na manhã deste sábado como parte de uma campanha promovida pelo governo. Segundo ele, os números do Orçamento de 2016, que devem trazer cortes de despesas e detalhar o volume de recursos disponível para esse trabalho do Ministério da Saúde, serão anunciados nos próximos dias. "Nós vamos cortar em outras coisas, vamos preservar os recursos necessários para combater essas doenças", ressaltou.

Após se negar a tecer comentários sobre o cenário econômico, Barbosa afirmou que o governo trabalha em três frentes de combate ao problema de saúde pública: parcerias com organismos internacionais para o desenvolvimento de uma vacina contra o zika vírus, combate à reprodução do mosquito Aedes aegypti e assistência às pessoas afetadas pela doença.

"Estamos avaliando exatamente o orçamento deste ano. Os recursos para combater a epidemia, combater a dengue, combater a zika, a chikungunya estão preservados no Orçamento", reafirmou.

Ao lado do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, e do secretário de Governo de Minas Gerais, Odair Cunha, Barbosa visitou um posto de saúde e três casas consideradas bons exemplos de prevenção na região leste da capital mineira. Em Belo Horizonte, não houve registro de casos do zika vírus, mas 2.383 pessoas foram confirmadas com dengue somente neste ano.

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