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BB avalia ação para recuperar dinheiro do mensalão

Presidente do Supremo enviou ao Banco do Brasil uma cópia da ação atendendo pedido feito pelo banco

Banco do Brasil: STF chegou a condenar o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato a 12 anos e sete meses de prisão (Adriano Machado)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 22h10.

Brasília – O presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Joaquim Barbosa, enviou hoje (25) ao Banco do Brasil uma cópia da Ação Penal 470, o processo do mensalão. O pedido foi feito pelo banco, que vai estudar o processo para avaliar se cabem medidas para recuperar os recursos que foram desviados. No despacho, Barbosa encaminhou ao diretor jurídico do Banco do Brasil três DVDs com a cópia integral da ação.

No julgamento do processo, o STF condenou o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato a 12 anos e sete meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e formação de quadrilha. Pizzolato foi condenado por ter autorizado repasses de dinheiro público do banco em favor das empresas do publicitário Marcos Valério, apontado como operador do esquema.

O STF entendeu que os desvios ocorreram de duas formas. A primeira, por meio da apropriação de cerca de R$ 2,9 milhões do bônus de volume (bonificações a que o banco tinha direito) pelas empresas do publicitário e a segunda pela liberação de R$ 73 milhões do Fundo Visanet. Segundo os ministros, Pizzolato recebeu R$ 326 mil de Valério em troca do favorecimento.

Pizzolato teve prisão decretada pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, na sexta-feira (15), mas continua foragido. Em uma carta divulgada à imprensa por sua família, Pizzolato diz que decidiu buscar um novo julgamento na Itália, onde, por ter a cidadania italiana, não pode ser extraditado. A Interpol (Polícia Internacional) incluiu o nome dele na lista de procurados em mais de 190 países.

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No julgamento do processo, o STF condenou o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato a 12 anos e sete meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e formação de quadrilha. Pizzolato foi condenado por ter autorizado repasses de dinheiro público do banco em favor das empresas do publicitário Marcos Valério, apontado como operador do esquema.

O STF entendeu que os desvios ocorreram de duas formas. A primeira, por meio da apropriação de cerca de R$ 2,9 milhões do bônus de volume (bonificações a que o banco tinha direito) pelas empresas do publicitário e a segunda pela liberação de R$ 73 milhões do Fundo Visanet. Segundo os ministros, Pizzolato recebeu R$ 326 mil de Valério em troca do favorecimento.

Pizzolato teve prisão decretada pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, na sexta-feira (15), mas continua foragido. Em uma carta divulgada à imprensa por sua família, Pizzolato diz que decidiu buscar um novo julgamento na Itália, onde, por ter a cidadania italiana, não pode ser extraditado. A Interpol (Polícia Internacional) incluiu o nome dele na lista de procurados em mais de 190 países.

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