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Banco Central prefere silenciar sobre protestos

O primeiro sinal sobre como o BC lidaria com o assunto veio na manhã desta sexta-feira, 21

O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, furtou-se a responder a uma pergunta direta a respeito dos protestos. "Vamos nos focar na nota do setor externo", limitou-se a dizer (Elza Fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 15h55.

Brasília - Alvo dos protestos na noite passada em Brasília, o Banco Central (BC) prefere manter silêncio e tudo indica que não vai se pronunciar sobre os desdobramentos das manifestações que ocorrem em todo o país.

A pergunta feita internamente é por que a instituição deveria marcar posição se a inflação está vindo mais baixa do que no começo do ano, se os juros estão em trajetória de alta para conter o aumento dos preços e o nome da autarquia não consta expressamente dos cartazes dos jovens que foram às ruas.

O primeiro sinal sobre como o BC lidaria com o assunto veio na manhã desta sexta-feira, 21. Em entrevista à imprensa para detalhar as contas do setor externo de maio, o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, furtou-se a responder a uma pergunta direta a respeito dos protestos. "Vamos nos focar na nota do setor externo", limitou-se a dizer.

Mesmo com o ambiente de pretensa apatia, o quadro técnico e, principalmente, o alto comando da autarquia monitoram de perto os desdobramentos dessa onda negativa que abala o governo. Principalmente depois que vidraças da sede do BC, em Brasília, viraram alvo na noite passada.

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A pergunta feita internamente é por que a instituição deveria marcar posição se a inflação está vindo mais baixa do que no começo do ano, se os juros estão em trajetória de alta para conter o aumento dos preços e o nome da autarquia não consta expressamente dos cartazes dos jovens que foram às ruas.

O primeiro sinal sobre como o BC lidaria com o assunto veio na manhã desta sexta-feira, 21. Em entrevista à imprensa para detalhar as contas do setor externo de maio, o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, furtou-se a responder a uma pergunta direta a respeito dos protestos. "Vamos nos focar na nota do setor externo", limitou-se a dizer.

Mesmo com o ambiente de pretensa apatia, o quadro técnico e, principalmente, o alto comando da autarquia monitoram de perto os desdobramentos dessa onda negativa que abala o governo. Principalmente depois que vidraças da sede do BC, em Brasília, viraram alvo na noite passada.

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