Bancários de SP decidem entrar em greve a partir de terça
Eles rejeitaram proposta da Fenaban de reajuste de 5,5%, que representam, uma perda real de 4%, segundo o sindicato
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2015 às 06h44.
Os bancários de São Paulo , Osasco e região decidiram hoje (1º) entrar em greve a partir da próxima terça-feira (6). Segundo o sindicato da categoria, cerca de 1.500 profissionais participaram da assembleia.
Eles rejeitaram proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 5,5%, que representam, uma perda real de 4%, segundo o sindicato.
“Os bancos alegam que o índice oferecido para os trabalhadores pretende compensar dificuldades decorrentes da inflação passada, sem contaminar os índices futuros. No passado tiveram lucro líquido de R$ 36 bilhões no semestre e no futuro deveriam reduzir taxas e juros que passam de 400% ao ano [no cartão de crédito], com o objetivo de acelerar a economia”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
“Somente com os ganhos das tarifas bancárias, cerca de R$ 55 bilhões, poderiam gerar quase 2,5 milhões de empregos, com salário médio do mercado de trabalho, e garantir esses empregos por um ano. Isso, sim, seria contribuir para a conjuntura econômica”, acrescentou.
Algumas das reivindicações da campanha salarial dos bancários incluem reajuste de 16% no salário, sendo 5,6% de aumento real, com inflação de 9,88% (INPC); participação nos lucros de R$ 7.246,82; e piso de R$ 3.299,66.
A categoria reivindica ainda o fim das demissões nos bancos, ampliação das contratações e combate às terceirizações, a fim de melhorar as condições de trabalho e o atendimento à população, além de melhorar a segurança nas agências bancárias.
Os bancários de São Paulo , Osasco e região decidiram hoje (1º) entrar em greve a partir da próxima terça-feira (6). Segundo o sindicato da categoria, cerca de 1.500 profissionais participaram da assembleia.
Eles rejeitaram proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 5,5%, que representam, uma perda real de 4%, segundo o sindicato.
“Os bancos alegam que o índice oferecido para os trabalhadores pretende compensar dificuldades decorrentes da inflação passada, sem contaminar os índices futuros. No passado tiveram lucro líquido de R$ 36 bilhões no semestre e no futuro deveriam reduzir taxas e juros que passam de 400% ao ano [no cartão de crédito], com o objetivo de acelerar a economia”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
“Somente com os ganhos das tarifas bancárias, cerca de R$ 55 bilhões, poderiam gerar quase 2,5 milhões de empregos, com salário médio do mercado de trabalho, e garantir esses empregos por um ano. Isso, sim, seria contribuir para a conjuntura econômica”, acrescentou.
Algumas das reivindicações da campanha salarial dos bancários incluem reajuste de 16% no salário, sendo 5,6% de aumento real, com inflação de 9,88% (INPC); participação nos lucros de R$ 7.246,82; e piso de R$ 3.299,66.
A categoria reivindica ainda o fim das demissões nos bancos, ampliação das contratações e combate às terceirizações, a fim de melhorar as condições de trabalho e o atendimento à população, além de melhorar a segurança nas agências bancárias.