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Bancada Ruralista pede pressa no impeachment de Dilma

"Os fundamentos políticos e econômicos nos mostram que essa crise será duradoura, caso não se estanque aqui e agora", disse o comunicado da bancada

A presidente Dilma Rousseff: "os fundamentos políticos e econômicos nos mostram que essa crise será duradoura, caso não se estanque aqui e agora pelas vias legais de que dispõe o Estado Democrático de Direito", disse o comunicado da bancada (Mario Tama/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 16h29.

Brasília, 16 - A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) divulgou nesta quarta-feira, 16, nota pedindo pressa no rito de impeachment da presidente Dilma Rousseff .

A bancada, que tradicionalmente se reúne às terças-feiras, fez um encontro extraordinário, hoje, para debater o assunto.

O comunicado é a formalização de uma posição que já havia sido divulgada pela manhã, após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter aceitado o cargo de ministro da Casa Civil .

"Os fundamentos políticos e econômicos nos mostram que essa crise será duradoura, caso não se estanque aqui e agora pelas vias legais de que dispõe o Estado Democrático de Direito", disse o comunicado da bancada.

Os parlamentares também trataram sobre a relação com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se tornou réu na Operação Lava Jato e responde a processo no Conselho de Ética da Câmara.

Apesar da reunião de hoje, não houve qualquer posicionamento oficial e, até o momento, a frente continua como aliada de Cunha.

Nesta terça-feira, 15, o presidente da frente, Marcos Montes (PSD-MG), havia dito aos demais componentes da bancada que seria necessário debater a situação de Cunha, o que causou choque em alguns integrantes, que estão completamente alinhados com o presidente da Câmara.

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A bancada, que tradicionalmente se reúne às terças-feiras, fez um encontro extraordinário, hoje, para debater o assunto.

O comunicado é a formalização de uma posição que já havia sido divulgada pela manhã, após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter aceitado o cargo de ministro da Casa Civil .

"Os fundamentos políticos e econômicos nos mostram que essa crise será duradoura, caso não se estanque aqui e agora pelas vias legais de que dispõe o Estado Democrático de Direito", disse o comunicado da bancada.

Os parlamentares também trataram sobre a relação com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se tornou réu na Operação Lava Jato e responde a processo no Conselho de Ética da Câmara.

Apesar da reunião de hoje, não houve qualquer posicionamento oficial e, até o momento, a frente continua como aliada de Cunha.

Nesta terça-feira, 15, o presidente da frente, Marcos Montes (PSD-MG), havia dito aos demais componentes da bancada que seria necessário debater a situação de Cunha, o que causou choque em alguns integrantes, que estão completamente alinhados com o presidente da Câmara.

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