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Balística pode não indicar arma que atirou contra Ágatha, diz delegado

O delegado da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) afirmou não ser possível dizer no momento o calibre da bala que atingiu Ágatha

Manifestação no Rio em memória a menina Ágatha Felix, de 8 anos (Pilar Olivares/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de setembro de 2019 às 19h57.

Última atualização em 23 de setembro de 2019 às 19h58.

Rio - O delegado titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Daniel Rosa, disse nesta segunda-feira, 23, que não há garantia de que o fragmento de bala encontrado no corpo da menina Ágatha Felix, de oito anos, aponte para a arma de onde partiu o tiro que vitimou a criança na noite da última sexta-feira, 20. Nesta segunda-feira, oito armas de oito policiais militares que faziam patrulhamento no momento do disparo foram recolhidas para perícia.

O delegado afirmou não ser possível dizer no momento o calibre da bala que atingiu Ágatha. "Esse dado não temos ainda. Todo fragmento ou projétil, quando retirado do local do crime ou do cadáver de uma pessoa, ele passa por uma perícia para saber se aquele projétil seria de pistola, de fuzil, se seria um anteparo ou algum outro objeto que teria entrado no corpo da vítima", declarou Rosa. "Com o que a gente tem (fragmento), não sabemos se vamos conseguir efetivamente definir qual calibre de arma partiu."

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Nesta segunda, oito PMs que atuaram na noite de sexta foram ouvidos pelos investigadores - eles chegaram em momentos distintos à delegacia e procuraram despistar a imprensa. Todos eles tiveram suas armas recolhidas, entre fuzis e pistolas. "Nem todas as armas atiraram", afirmou o delegado.

Segundo Rosa, todos os policiais foram ouvidos na condição de testemunhas. O teor das declarações não foi revelado. "Neste momento a gente optou por manter em sigilo esses depoimentos, a fim de ser garantida uma melhor eficácia da investigação", disse Daniel Rosa.

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