Balanço da Receita mostra maior apreensão de ecstasy em 2014
Houve também um ligeiro aumento na apreensão de maconha
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 14h11.
Brasília - Balanço divulgado nesta sexta-feira pela Receita Federal indica que houve maior apreensão de comprimidos da droga sintética ecstasy em 2014, num ano de realização da Copa do Mundo de futebol no Brasil.
A apreensão de ecstasy mais que dobrou: 248 mil comprimidos foram retidos pela Receita em portos, aeroportos e fronteiras. Em 2013, foram 110 mil comprimidos.
Houve também um ligeiro aumento na apreensão de maconha: 8,97 toneladas em 2014, contra 8,23 toneladas em 2013.
O balanço apresentado pela Receita é de dados sobre contrabando, fluxo de despachos aduaneiros de comércio exterior e movimentação de passageiros internacionais.
O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais, Ernani Checcucci, disse que o aumento de drogas apreendidas pode ter tido relação direta com o aumento de turistas estrangeiros em função da Copa, especialmente no volume de ecstasy - uma droga mais cara que a maconha. "Não saberia dizer se tem a ver com a Copa, mas é provável que tenha tido algum impacto", disse.
Os volumes reportados pela Receita não são o total da droga retida ao tentar entrar no Brasil. Isto porque, segundo Ernani, a Polícia Federal é responsável por operações contra o tráfico internacional.
A Receita apreende apenas a droga portada por passageiros, turistas e em remessas via correio internacional.
Em 2014, a quantidade de cocaína retida pela Receita caiu significativamente. Foram apreendidas 700 quilos da droga no ano passado, ante 2,183 toneladas em 2013. O mesmo ocorreu com o crack, com apreensão de 43,2 quilos em 2014, contra 81 quilos no ano anterior.
A Receita também apreendeu US$ 1 milhão em joias, que dois passageiros internacionais esconderam sob a roupa para não fazer a declaração de bens obrigatória no aeroporto.
Cada passageiro pode trazer apenas US$ 500 em bens, o que ultrapassa esse valor paga o imposto referente ao produto e multa de 50% sobre o imposto devido.
Foram mais retidos mais de R$ 63,5 milhões em bens não declarados nos aeroportos internacionais brasileiros em 2014, incluindo R$ 2,5 milhões em dinheiro vivo na forma de 27 diferentes moedas estrangeiras.
De acordo com a Receita, o valor total de bens não declarados foi superior a R$ 251 milhões no ano passado, sobre os quais foram aplicadas R$ 17,2 milhões em multas e cobrados outros R$ 43 milhões em impostos. O controle quantitativo desses movimento começou a ser feito no final de 2013 e, portanto, não existe base de comparação.
Brasília - Balanço divulgado nesta sexta-feira pela Receita Federal indica que houve maior apreensão de comprimidos da droga sintética ecstasy em 2014, num ano de realização da Copa do Mundo de futebol no Brasil.
A apreensão de ecstasy mais que dobrou: 248 mil comprimidos foram retidos pela Receita em portos, aeroportos e fronteiras. Em 2013, foram 110 mil comprimidos.
Houve também um ligeiro aumento na apreensão de maconha: 8,97 toneladas em 2014, contra 8,23 toneladas em 2013.
O balanço apresentado pela Receita é de dados sobre contrabando, fluxo de despachos aduaneiros de comércio exterior e movimentação de passageiros internacionais.
O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais, Ernani Checcucci, disse que o aumento de drogas apreendidas pode ter tido relação direta com o aumento de turistas estrangeiros em função da Copa, especialmente no volume de ecstasy - uma droga mais cara que a maconha. "Não saberia dizer se tem a ver com a Copa, mas é provável que tenha tido algum impacto", disse.
Os volumes reportados pela Receita não são o total da droga retida ao tentar entrar no Brasil. Isto porque, segundo Ernani, a Polícia Federal é responsável por operações contra o tráfico internacional.
A Receita apreende apenas a droga portada por passageiros, turistas e em remessas via correio internacional.
Em 2014, a quantidade de cocaína retida pela Receita caiu significativamente. Foram apreendidas 700 quilos da droga no ano passado, ante 2,183 toneladas em 2013. O mesmo ocorreu com o crack, com apreensão de 43,2 quilos em 2014, contra 81 quilos no ano anterior.
A Receita também apreendeu US$ 1 milhão em joias, que dois passageiros internacionais esconderam sob a roupa para não fazer a declaração de bens obrigatória no aeroporto.
Cada passageiro pode trazer apenas US$ 500 em bens, o que ultrapassa esse valor paga o imposto referente ao produto e multa de 50% sobre o imposto devido.
Foram mais retidos mais de R$ 63,5 milhões em bens não declarados nos aeroportos internacionais brasileiros em 2014, incluindo R$ 2,5 milhões em dinheiro vivo na forma de 27 diferentes moedas estrangeiras.
De acordo com a Receita, o valor total de bens não declarados foi superior a R$ 251 milhões no ano passado, sobre os quais foram aplicadas R$ 17,2 milhões em multas e cobrados outros R$ 43 milhões em impostos. O controle quantitativo desses movimento começou a ser feito no final de 2013 e, portanto, não existe base de comparação.