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Bahiafarma começará a fabricar teste rápido para zika

O teste rápido para detectar o vírus zika obteve nesta segunda registro na Anvisa e será fabricado e distribuído pelo laboratório público da Bahia


	Aedes aegypti: o exame fica pronto em até 20 minutos, quando normalmente o paciente leva semanas ter o resultado
 (Daniel Becerril/File Photo/Reuters)

Aedes aegypti: o exame fica pronto em até 20 minutos, quando normalmente o paciente leva semanas ter o resultado (Daniel Becerril/File Photo/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2016 às 19h52.

Lançado no primeiro semestre deste ano, na Bahia, o teste rápido para detectar o vírus zika obteve hoje (10) registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e será fabricado e distribuído pelo laboratório público do estado (Bahiafarma) em todo o país, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O exame fica pronto em até 20 minutos, quando normalmente o paciente leva semanas ter o resultado.

O registro na Anvisa permite que a Bahiafarma produza e distribua o teste rápido para Zika a partir do antígeno NS1. Com o teste, é possível identificar se o paciente tem o vírus Zika no organismo, - independente de quanto tempo está infectado - ou se a pessoa já teve o vírus. Segundo a Bahiafarma, essa possibilidade não existia em outros métodos de diagnóstico existentes no mercado.

Com maior rapidez no resultado, o tratamento pode se tornar mais eficaz, pois o contágio pode ser confirmado assim que surgem os sintomas da doença e o tratamento é iniciado imediatamente.

A Bahiafarma é o primeiro laboratório público do país a desenvolver e registrar o teste rápido Zika NS1. Em relação a outros países, o laboratório informou que há interesse no produto brasileiro, pois poucos fabricantes têm a tecnologia e o preço é considerado atrativo, por serem testes “de alta qualidade a preços muito competitivos”.

Em junho passado, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, esteve em Salvador para conhecer a tecnologia e disse, à época, que ainda era preciso o registro dos órgãos de controle.

De acordo com a última atualização da Secretaria de Saúde da Bahia, o estado registrou cerca de 55 mil casos suspeitos de vírus zika, somente este ano, em 357 municípios baianos.

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