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Bahia não tem tornozeleira eletrônica para Geddel

Com a falta do equipamento, a prisão domiciliar do ex-ministro não poderá ser monitorada pela Justiça

Geddel Vieira Lima: a falta de tornozeleira eletrônica em Brasília, onde Geddel estava preso, atrasou sua soltura em um dia (Ueslei Marcelino/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de julho de 2017 às 14h43.

A Polícia Federal (PF) informou, em nota enviada no início da tarde de hoje (14), que a Superintendência da Bahia "não dispõe de sistema de monitoramento eletrônico de pessoas", conhecido como tornozeleira eletrônica.

Com isso, a prisão domiciliar do ex-ministro Geddel Vieira Lima não poderá ser monitorada pela Justiça.

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A nota da PF ainda explica que o equipamento é de atribuição do sistema prisional federal ou do estado. No entanto, o órgão afirma a impossibilidade de cumprir a decisão da 10ª Vara Federal, em Brasília, que determina que, no prazo de 48 horas, a Superintendência da PF forneça a tornozeleira para uso de Geddel.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (SEAP) informou que "ainda não possui tornozeleiras eletrônicas".

A pasta afirma que fez duas licitações para a compra do equipamento: a primeira, para aquisição de 300 tornozeleiras, "já em fase final de homologação", com previsão de entrega para o próximo mês. A segunda licitação prevê a compra de 3.200 equipamentos de monitoramento eletrônico de pessoas.

O noticiário local informou o desembarque do ex-ministro, em Salvador, na madrugada de hoje (14). A defesa de Geddel não foi localizada para confirmar a chegada dele a Salvador e a Polícia Federal também não quis confirmar.

A falta de tornozeleira eletrônica em Brasília, onde Geddel estava preso, atrasou sua soltura em um dia. Ele só foi solto depois que o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), determinou o uso quando chegasse à sua casa em Salvador.

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