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Avaliação pessoal de Dilma bate recorde e chega a 77%

Pesquisa do CNI/Ibope do mês passado mostra crescimento de cinco pontos porcentuais em relação ao último levantamento, de dezembro

A pesquisa foi feita em 142 municípios na última semana de março, justamente na semana do auge da crise do Executivo com o Congresso (Jefferson Bernardes/AFP)

A pesquisa foi feita em 142 municípios na última semana de março, justamente na semana do auge da crise do Executivo com o Congresso (Jefferson Bernardes/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 19h37.

Brasília - A popularidade da presidente Dilma Rousseff alcançou, na pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira, 77% no mês de março, o que representa um crescimento de cinco pontos porcentuais em relação ao último levantamento, divulgado em dezembro. É também um resultado recorde para a avaliação pessoal de Dilma entre as cinco sondagens realizadas desde que chegou à Presidência da República. O índice é superior ao alcançado pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva para idêntico período no cargo.

A pesquisa foi feita em 142 municípios na última semana de março, justamente na semana do auge da crise do Executivo com o Congresso, a qual resultou na troca dos líderes governistas da Câmara e do Senado. O levantamento, que ouviu 2.002 pessoas, tem margem de erro de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Segundo a pesquisa, caiu o porcentual de pessoas que desaprovam o governo, passando de 21% no último levantamento, para 19% agora. A aprovação de Dilma é maior no Nordeste, região em que ela teve 82% de aprovação, com um aumento de seis pontos porcentuais em relação à última pesquisa.

Dilma também subiu na região Sul, de 69% para 75%. O porcentual de aprovação de Dilma diminui à medida que aumenta o grau de instrução do entrevistado. A aprovação da presidente foi maior entre quem mora em cidades do interior, de 79%, e em municípios pequenos.

Inflação

A nova rodada da pesquisa CNI/Ibope mostra que 42% da população aprova a política de combate à inflação. Esse número subiu três pontos porcentuais, na comparação com dezembro. Em contrapartida, 55% dos entrevistados desaprovam a política de juros, que tem o aval de apenas 33% da população.

Os setores do governo com pior avaliação são impostos, saúde e segurança pública. De acordo com o levantamento, 65% da população desaprova a alta carga tributária. Além disso, 63% reprovam os serviços de saúde pública, enquanto 61% não se sentem satisfeitos com a política de segurança pública.

Em contrapartida, 59% da população aprova a política de combate à fome e à pobreza. Essa política tem maior índice de aprovação na Região Nordeste (63%), nas cidades do interior (62%) e nos municípios pequenos (69%).

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