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Autor do disparo de sinalizador ganha cargo na Gaviões

Helder Alves Martins assumiu o disparo do sinalizador que matou o boliviano Kevin Espada, na partida entre Corinthians e San Jose


	Gaviões da Fiel: o jovem boliviano Kevin Spada, de 14 anos, foi assassinado com um tiro de sinalizador em 2013
 (REUTERS/Joao Castellano)

Gaviões da Fiel: o jovem boliviano Kevin Spada, de 14 anos, foi assassinado com um tiro de sinalizador em 2013 (REUTERS/Joao Castellano)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 08h40.

São Paulo - O torcedor corintiano Helder Alves Martins, que assumiu o disparo do sinalizador que matou o boliviano Kevin Espada, na partida entre Corinthians e San Jose, pela Copa Libertadores de 2013, está de volta à torcida.

Ele ganhou um cargo no Departamento de Bandeiras na sede da torcida, no bairro Bom Retiro, em São Paulo. A informação foi confirmada por integrantes da organizada.

Depois de trabalhar por um ano na área de atendimento ao cliente de uma grande rede de salas de cinemas e se manter no anonimato, o torcedor (agora maior de idade) voltou a frequentar a sede da Gaviões da Fiel, no Bom Retiro, no ano passado e parece ter sido aceito novamente. Ele havia sido considerado culpado pelos torcedores por manchar a imagem da torcida.

No dia 20 de fevereiro, o jovem boliviano Kevin Spada, de 14 anos, foi assassinado com um tiro de sinalizador, disparado por um integrante da torcida do Corinthians, no jogo contra o San Jose, da Bolívia.

Doze torcedores ficaram detidos na Bolívia, o que iniciou uma longa negociação que envolveu políticos e membros da embaixada brasileira no país.

Sete torcedores foram soltos em junho de 2013, enquanto os cinco restantes aguardaram mais dois meses até serem libertados. Hélder, então com 17 anos, assumiu a autoria do disparo do rojão que matou Kevin assim que desembarcou em São Paulo.

Outros dois torcedores foram identificados pela polícia boliviana como autores do disparo. Helder não sofreu nenhuma punição judicial. O processo foi arquivado em agosto de 2013 pela Justiça brasileira.

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