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Aumenta casos de febre maculosa no interior do Rio

Febre é uma infecção provocada por bactéria e transmitida por um tipo de carrapato, popularmente conhecido como carrapato-estrela

Carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa: casos aumentaram no interior do Rio de Janeiro (Universal Images Group/Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 13h53.

Rio de Janeiro - A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro alerta para o aumento de casos de febre maculosa , no noroeste fluminense, onde ocorreram três óbitos: dois em Varre-Sai e um em Natividade, além de 85 casos suspeitos nos municípios de Natividade, Varre-Sai, além de Itaperuna, Porciúncula e Bom Jesus do Itabapoana.

A febre maculosa é uma infecção provocada por bactéria e transmitida por um tipo de carrapato, popularmente conhecido como carrapato-estrela, que pode evoluir para formas mais graves. Após ser infectado, o indivíduo pode levar até uma semana para apresentar os primeiros sintomas da doença como: febre alta, máculas ( vermelhidão da pele), que originam o nome da doença, cefaleia, dores musculares, dores nas articulações e inapetência. A doença possui tratamento quando diagnosticada precocemente.

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De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, devido ao alerta e necessidade de efetuar uma avaliação mais profunda, técnicos da vigilância epidemiológica estadual e agentes municipais de saúde seguem fazendo coleta para análise do carrapato, que pode ser encontrado em cães, cavalos e capivaras.

Segundo ele, a febre maculosa é de difícil controle e existe a possibilidade de ocorrência de surto nas localidades notificadas, as secretarias já foram alertadas e a medida que novos casos vão surgindo serão feitas orientações específicas aos moradores e organizações de serviços médicos.

A população precisa se prevenir e adotar algumas medidas que podem evitar a infestação do carrapato. "Ao andar em áreas campestres, com mato alto, recomenda-se o uso de calças compridas, meias e botas para evitar o contato do parasita com a pele e, assim, a possível picada, além de roupas claras, que facilitam a visualização do carrapato", disse Chieppe.

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