Arno Augustin, secretário do Tesouro Nacional, defendeu a manobra do governo (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2010 às 10h43.
Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, defendeu hoje a decisão do governo de retirar a Eletrobras da metodologia de cálculo do superávit primário das contas do setor público, o que provocou a redução da meta fiscal.
Em rápida entrevista na portaria do Ministério da Fazenda, Augustin ponderou que, na prática, não há uma redução do superávit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública). "Não há nenhuma mudança quantitativa do superávit", afirmou.
Para ele, a medida não tem efeito em si sobre a política econômica e monetária. Em sua avaliação, o sistema que incorporava as estatais no cálculo do superávit não é usual e, por isso, a retirada da Petrobras, em 2008, e agora da Eletrobras.