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Auditores da Receita fazem assembleia na sexta-feira

Os servidores da Receita ainda mantêm expectativas de aprovação do aumento, apesar da indicação do governo de que os reajustes em tramitação não serão aprovados


	Receita Federal: não está descartada a discussão de uma nova greve da classe de servidores
 (Arquivo/Contigo/Reprodução)

Receita Federal: não está descartada a discussão de uma nova greve da classe de servidores (Arquivo/Contigo/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2016 às 19h27.

Brasília - Os auditores fiscais da Receita Federal se reunirão na próxima sexta-feira, 14, em assembleia para decidir os rumos das mobilizações da categoria em defesa da aprovação do projeto de lei que trata do reajuste salarial e da criação de um bônus de eficiência para a carreira.

Não está descartada a discussão de uma nova greve da classe de servidores, que já havia cruzado os braços em julho passado diante da demora do governo em encaminhar o texto ao Congresso Nacional.

Apesar do fim da paralisação, os auditores vêm desde agosto praticando uma espécie de operação-padrão. A execução de fiscalizações e liberações de cargas, por exemplo, tem sido feita de forma mais lenta, o que tem provocado transtornos.

No Aeroporto de Viracopos, já foram registradas reclamações de clientes que utilizam o terminal para despachar ou receber mercadorias. Nesta terça-feira, 11, os servidores realizam uma paralisação no Porto de Santos.

Os indicativos para a assembleia serão divulgados na próxima quinta-feira, e a questão da greve poderá ser incluída, segundo o Sindifisco, que representa aos auditores fiscais. O resultado da assembleia, no entanto, só deve ser conhecido na terça-feira, 18.

Segundo o Sindifisco, a categoria reacendeu a mobilização diante dos "enxertos" que têm sido promovidos no projeto de lei que trata da categoria.

Os servidores da Receita ainda mantêm expectativas de aprovação do aumento, apesar da indicação do governo de que os reajustes em tramitação não serão aprovados.

O projeto de lei que contempla os servidores da Receita Federal foi enviado ao Congresso em julho, quatro meses após o fim das negociações com o então governo Dilma Rousseff.

Referendado pela equipe de Michel Temer, o texto assegura reajuste de 21,3% em quatro anos e ainda um bônus de eficiência que pode chegar a R$ 7 mil.

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