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Governo volta a subir IOF para abrandar avanço do real

Imposto sobre Operações Financeiras em aplicações externas em renda fixa subiu para 6%

Ministro Guido Mantega fez hoje anúncio sobre ajuste (André Dusek/AGÊNCIA ESTADO)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2010 às 20h10.

O governo intensificou nesta segunda-feira os esforços para abrandar a valorização do real, elevando novamente o IOF sobre investimentos estrangeiros em renda fixa e impondo taxa maior no mercado de derivativos.

O Imposto sobre Operações Financeiras em aplicações externas em renda fixa subiu para 6 por cento, apenas duas semanas após ter dobrado para 4 por cento. No caso dos derivativos, as margens de garantia de estrangeiros também serão taxadas com 6 por cento de IOF, bem acima da alíquota atual de 0,38 por cento.

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"O Brasil é hoje um país muito atraente, é um país sólido, e, além disso, oferece taxa de juro elevada. É muito difícil você segurar a valorização (do real). O que estamos fazendo é atenuando o excesso de valorização", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao anunciar as medidas.

O dólar acumula queda de 4,4 por cento frente ao real neste ano.

Mantega também afirmou que novas medidas podem ser adotadas, mas voltou a ponderar que é preciso cautela para não usar "mais remédio que o necessário".

Ele também disse que é preciso uma ação coordenada dos países para conter o que vem chamando de "guerra cambial".

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