Brasil

Atual agenda já foi derrotada com Aécio, diz CUT

O presidente da CUT reafirmou que a manifestação de hoje não é a favor do governo e criticou a política econômica de Dilma

Manifestação em frente ao prédio da Petrobras em São Paulo, com membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT) (Marcelo Camargo/ABr)

Manifestação em frente ao prédio da Petrobras em São Paulo, com membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT) (Marcelo Camargo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2015 às 16h26.

São Paulo - O presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, reafirmou que a manifestação realizada na tarde desta sexta-feira, 13, na Avenida Paulista, não é a favor do governo e criticou a política econômica de Dilma Rousseff.

Segundo Freitas, os trabalhadores querem a agenda que venceu as eleições de outubro. "A atual agenda já foi derrotada com Aécio", afirmou, em referência ao candidato tucano Aécio Neves.

O dirigente defendeu o retorno à polícia desenvolvimentista, como ocorreu durante a crise de 2008. "Se ficar só no corta-corta, sem investimentos, não anda a economia, não gera emprego", afirmou em entrevista coletiva em frente à sede da Petrobras em São Paulo.

De acordo com Freitas, para a presidente Dilma reconquistar a confiança dos movimentos sociais, deverá baixar os juros e baratear o crédito. No carro de som, os sindicalistas também pediam a retirada das MPs 664 e 665, que alteram regras para acesso a benefícios como seguro-desemprego, auxílio-doença e pensão por morte.

O presidente da CUT ressaltou ainda que a manifestação desta sexta-feira é a favor da democracia e contra qualquer tipo de retrocesso. "O Brasil não pode ficar vivendo esse clima de continuidade eleitoral o resto da vida", disse. "Precisamos ter condições para o desenvolvimento". Segundo Freitas, as manifestações para a derrubada do governo não são agora, mas daqui a três anos, fazendo referência às próximas eleições presidenciais.

Ele defendeu ainda a reforma política e principalmente o fim do financiamento privado de campanha eleitoral. Sobre a Petrobras, disse que corrupção deve ser apurada, mas não se deve penalizar os trabalhadores e uma das maiores petroleiras do mundo.

Ele afirmou que a CUT não planeja nenhuma manifestação no domingo, 15, quando estão programadas manifestações contrárias ao governo Dilma. "Nossa manifestação é hoje", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:CUTDilma RousseffGovernoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas

CNU divulga hoje notas de candidatos reintegrados ao concurso