Atraso no Rio é decepcionante, diz presidente da ITF
Federação Internacional de Tênis alertou que "não é possível reduzir as exigências desportivas" para a realização do evento
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2014 às 22h40.
Rio - O presidente da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês), Francesco Ricci Bitti, diminuiu o tom das críticas em relação à preparação do Rio para os Jogos Olímpicos , mas alertou que "não é possível reduzir as exigências desportivas" para a realização do evento. O dirigente, que também é o representante de 28 modalidades junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI), disse também que está desapontado com o andamento das obras para a Olimpíada de 2016 .
"Temos visto excelentes planos do Comitê Organizador Rio 2016 o tênis nos Jogos Olímpicos, mas até agora o progresso é um pouco decepcionante", afirmou, por e-mail, ao Estado. "Estamos trabalhando com pessoas muito boas, mas não vamos estar confortáveis até que as coisas comecem a se mover para a frente."
Na semana passada, Bitti fez duras críticas aos atrasos nas obras visando os Jogos Olímpicos, o que motivou até mesmo uma resposta direta do prefeito do Rio, Eduardo Paes. "Ele (Bitti) é o presidente de uma federação de tênis, que não falou em nome do COI. Por acaso, o estádio dele está plenamente no cronograma. Eu discordo totalmente dessa avaliação", disse Paes, na quarta-feira.
As cobranças do italiano, porém, não se resumem à quadra do jogo. "Estamos também preocupados com hospedagem, transporte e outras infraestruturas que serão necessárias para sediar os Jogos Olímpicos", garantiu.
Segundo Bitti, mais do que preparar uma arena para a disputa da Olimpíada, o Rio precisa deixar as instalações como legado para futuros torneios. "Quando um equipamento esportivo precisa ser construído ou um já existente ser reaproveitado para o tênis de evento olímpico, a ITF faz todos os esforços para que esse local atenda aos padrões de um evento de nível ATP Tour (500 ou WTA Premier), de modo que ele possa ser usado após a Olimpíada para sediar um torneio profissional", afirmou, lembrando os casos de Sydney e Pequim.
O presidente da ITF também defendeu as exigências que a entidade faz a respeito da estrutura. "Não é possível reduzir as exigências desportivas e (ao mesmo tempo) organizar um evento com os melhores jogadores do mundo", avaliou. "Isso inclui não apenas as quadras, mas também as acomodações dos jogadores, como vestiários e áreas de fisioterapia", destacou. "Também é essencial ter boas instalações para o público, a mídia e a administração no local do torneio olímpico."
Mesmo fazendo esses apontamentos, Bitti garantiu que sua federação não cogita disputar a competição de tênis fora do Rio. Mas afirmou que, "no caso remoto de isso acontecer", discutirá com o COI no momento apropriado.
Rio - O presidente da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês), Francesco Ricci Bitti, diminuiu o tom das críticas em relação à preparação do Rio para os Jogos Olímpicos , mas alertou que "não é possível reduzir as exigências desportivas" para a realização do evento. O dirigente, que também é o representante de 28 modalidades junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI), disse também que está desapontado com o andamento das obras para a Olimpíada de 2016 .
"Temos visto excelentes planos do Comitê Organizador Rio 2016 o tênis nos Jogos Olímpicos, mas até agora o progresso é um pouco decepcionante", afirmou, por e-mail, ao Estado. "Estamos trabalhando com pessoas muito boas, mas não vamos estar confortáveis até que as coisas comecem a se mover para a frente."
Na semana passada, Bitti fez duras críticas aos atrasos nas obras visando os Jogos Olímpicos, o que motivou até mesmo uma resposta direta do prefeito do Rio, Eduardo Paes. "Ele (Bitti) é o presidente de uma federação de tênis, que não falou em nome do COI. Por acaso, o estádio dele está plenamente no cronograma. Eu discordo totalmente dessa avaliação", disse Paes, na quarta-feira.
As cobranças do italiano, porém, não se resumem à quadra do jogo. "Estamos também preocupados com hospedagem, transporte e outras infraestruturas que serão necessárias para sediar os Jogos Olímpicos", garantiu.
Segundo Bitti, mais do que preparar uma arena para a disputa da Olimpíada, o Rio precisa deixar as instalações como legado para futuros torneios. "Quando um equipamento esportivo precisa ser construído ou um já existente ser reaproveitado para o tênis de evento olímpico, a ITF faz todos os esforços para que esse local atenda aos padrões de um evento de nível ATP Tour (500 ou WTA Premier), de modo que ele possa ser usado após a Olimpíada para sediar um torneio profissional", afirmou, lembrando os casos de Sydney e Pequim.
O presidente da ITF também defendeu as exigências que a entidade faz a respeito da estrutura. "Não é possível reduzir as exigências desportivas e (ao mesmo tempo) organizar um evento com os melhores jogadores do mundo", avaliou. "Isso inclui não apenas as quadras, mas também as acomodações dos jogadores, como vestiários e áreas de fisioterapia", destacou. "Também é essencial ter boas instalações para o público, a mídia e a administração no local do torneio olímpico."
Mesmo fazendo esses apontamentos, Bitti garantiu que sua federação não cogita disputar a competição de tênis fora do Rio. Mas afirmou que, "no caso remoto de isso acontecer", discutirá com o COI no momento apropriado.