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Atraso em repasses garantiu programas sociais, diz Lula

Segundo ex-presidente, os atrasos de repasses a bancos públicos por parte de Dilma garantiram os recursos para o Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida

“A Dilma fez as pedaladas para pagar o Bolsa Família. Fez as pedaladas para pagar o Minha Casa, Minha Vida", disse Lula (Ricardo Stuckert/ Instituto Lula/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2015 às 15h27.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (13) que os atrasos dos repasses a bancos públicos da presidenta Dilma Rousseff garantiram os recursos para programas sociais.

“A Dilma fez as pedaladas para pagar o Bolsa Família . Fez as pedaladas para pagar o Minha Casa, Minha Vida. Todo mundo sabe que o Minha Casa, Minha Vida , até três salários mínimos tem um forte subsídio do governo”, informou ao discursar na abertura do 1º Congresso do Movimento de Pequenos Agricultores, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo.

O ex-presidente ressalvou que não conhece o processo que avaliou as contas do governo federal no Tribunal de Contas da União (TCU).

“Estou vendo a Dilma ser atacada por conta de umas pedaladas. Não conheço o processo. O que posso dizer é que talvez a Dilma , em algum momento, tenha deixado de repassar orçamento para a Caixa e não sei para quem para pagar outras coisas que ela tinha de pagar no último momento.”

Na quarta-feira (7), o TCU recomendou, por unanimidade, a rejeição das contas do governo federal de 2014.

Um dos pontos que embasou o parecer foi o atraso no repasse de recursos para a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, referentes a despesas com programas sociais do governo, o que configuraria operação de crédito.

A análise do tribunal foi encaminhada sexta-feira (9) para apreciação do Congresso Nacional.

O atraso, denominado pedalada, está sendo usado pela oposição para defender publicamente o impeachment da presidenta. Segundo Lula, esse tipo de posicionamento não é democrático.

“Perdi três eleições nesse país. Voltava para casa e, como dizia o velho [Leonel] Brizola, ia lamber minhas feridas. Eles perderam a quarta e não se conformam. Eles deveriam sair do palanque e criar vergonha, porque eles não querem deixar a Dilma governar”, criticou.

O ex-presidente disse ainda que parte da sociedade tem ódio dele e do PT por causa dos avanços sociais dos últimos anos. “O ódio destilado contra nós emana da constatação de que nós conquistamos um pouco. Um pouco mesmo”, declarou.

Conforme Lula, os grupos que atacam o governo querem retroceder os processos implementados por ele e Dilma.“Uma das proezas que os raivosos estão querendo por em prática e acabar com as políticas sociais”.

Entre as conquistas, Lula destacou os programas que expandiram o acesso ao nível superior, concedendo bolsas e financiamento estudantil.

“Isso para garantir que o filho do pedreiro possa ser engenheiro, para que a filha da empregada possa ser doutora, cientista política, filósofa, o que ela quiser.”

Lula adiantou que aconselhará a presidenta a se aproximar da população e de organizações sociais, como o Movimento de Pequenos Agricultores.

“Quando temos problemas, quando as coisas não estão muito bem, não temos outro remédio. Temos de ir ao encontro do povo para receber oxigênio., para que faça sentido governar. Porque foi exatamente para gente como vocês que nós pensamos em criar um partido político”, concluiu.

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São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (13) que os atrasos dos repasses a bancos públicos da presidenta Dilma Rousseff garantiram os recursos para programas sociais.

“A Dilma fez as pedaladas para pagar o Bolsa Família . Fez as pedaladas para pagar o Minha Casa, Minha Vida. Todo mundo sabe que o Minha Casa, Minha Vida , até três salários mínimos tem um forte subsídio do governo”, informou ao discursar na abertura do 1º Congresso do Movimento de Pequenos Agricultores, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo.

O ex-presidente ressalvou que não conhece o processo que avaliou as contas do governo federal no Tribunal de Contas da União (TCU).

“Estou vendo a Dilma ser atacada por conta de umas pedaladas. Não conheço o processo. O que posso dizer é que talvez a Dilma , em algum momento, tenha deixado de repassar orçamento para a Caixa e não sei para quem para pagar outras coisas que ela tinha de pagar no último momento.”

Na quarta-feira (7), o TCU recomendou, por unanimidade, a rejeição das contas do governo federal de 2014.

Um dos pontos que embasou o parecer foi o atraso no repasse de recursos para a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, referentes a despesas com programas sociais do governo, o que configuraria operação de crédito.

A análise do tribunal foi encaminhada sexta-feira (9) para apreciação do Congresso Nacional.

O atraso, denominado pedalada, está sendo usado pela oposição para defender publicamente o impeachment da presidenta. Segundo Lula, esse tipo de posicionamento não é democrático.

“Perdi três eleições nesse país. Voltava para casa e, como dizia o velho [Leonel] Brizola, ia lamber minhas feridas. Eles perderam a quarta e não se conformam. Eles deveriam sair do palanque e criar vergonha, porque eles não querem deixar a Dilma governar”, criticou.

O ex-presidente disse ainda que parte da sociedade tem ódio dele e do PT por causa dos avanços sociais dos últimos anos. “O ódio destilado contra nós emana da constatação de que nós conquistamos um pouco. Um pouco mesmo”, declarou.

Conforme Lula, os grupos que atacam o governo querem retroceder os processos implementados por ele e Dilma.“Uma das proezas que os raivosos estão querendo por em prática e acabar com as políticas sociais”.

Entre as conquistas, Lula destacou os programas que expandiram o acesso ao nível superior, concedendo bolsas e financiamento estudantil.

“Isso para garantir que o filho do pedreiro possa ser engenheiro, para que a filha da empregada possa ser doutora, cientista política, filósofa, o que ela quiser.”

Lula adiantou que aconselhará a presidenta a se aproximar da população e de organizações sociais, como o Movimento de Pequenos Agricultores.

“Quando temos problemas, quando as coisas não estão muito bem, não temos outro remédio. Temos de ir ao encontro do povo para receber oxigênio., para que faça sentido governar. Porque foi exatamente para gente como vocês que nós pensamos em criar um partido político”, concluiu.

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