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Ato na Alerj termina com bombas de gás e manifestante detido

O tumulto aconteceu quando um dos manifestantes tentou ultrapassar a área de contenção montada pela Polícia Militar

Alerj: a manifestação reuniu cerca de 300 servidores e durou pouco mais de duas horas (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Alerj: a manifestação reuniu cerca de 300 servidores e durou pouco mais de duas horas (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de novembro de 2017 às 17h06.

Rio - Um ato de servidores estaduais em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na tarde desta quarta-feira, 8, terminou com o uso de bombas de gás lançadas pela Polícia Militar.

O tumulto aconteceu quando um dos manifestantes tentou ultrapassar a área de contenção montada pela Polícia Militar. Ele foi detido e encaminhado ao 17º DP, em São Cristóvão. Os manifestantes prometem uma caminhada até lá.

O policiamento no entorno da Alerj foi reforçado - havia mais de 100 PMs, incluindo homens do Batalhão de Choque -, e grades de contenção foram instaladas em frente ao Palácio Tiradentes.

A manifestação reuniu cerca de 300 servidores e durou pouco mais de duas horas, sem maiores incidentes. Quase ao final, o manifestante tentou retirar uma das grades e os policiais o imobilizaram, além de lançar as bombas de gás.

O deputado estadual Paulo Ramos (PSOL), que é oficial da reserva da PM do Rio de Janeiro, subiu no carro de som em apoio ao ato dos servidores. Logo após o tumulto, ele retornou à Alerj e chegou a discutir com policiais.

O ato era em protesto contra os efeitos da crise financeira e de segurança pela qual passa o Estado do Rio. Os manifestantes chamavam a atenção para os 116 policiais militares assassinados este ano no Estado e ao atraso no pagamento dos servidores.

Segundo os organizadores, 227 mil funcionários ainda não receberam o 13º do ano passado e 220 mil ainda não receberam os vencimentos de setembro.

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