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Ato de posse do PT-SP vira palanque para Padilha

Ministro foi a última autoridade a ser chamada para compor o palco e foi recebido pela militância com gritos de "É militante, trabalhador, Padilha governador"


	Ministro da Saúde, Alexandre Padilha: ministro segurou uma bandeira vermelha do partido e se levantou da cadeira, saudando a plateia
 (Tânia Rêgo/ABr)

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha: ministro segurou uma bandeira vermelha do partido e se levantou da cadeira, saudando a plateia (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 21h03.

São Paulo - A cerimônia de posse do novo diretório do PT-SP se transformou em um ato de campanha pela eleição do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para o governo do Estado. O ministro foi a última autoridade a ser chamada para compor o palco e foi recebido pela militância com gritos de "É militante, trabalhador, Padilha governador". Padilha segurou uma bandeira vermelha do partido e se levantou da cadeira, saudando a plateia.

Estão ao seu lado o prefeito Fernando Haddad e o vereador Paulo Fiorillo. Dividem o palco ainda a Ministra da Cultura, Marta Suplicy, o atual presidente do PT-SP, Edinho Silva, e o presidente eleito do diretório estadual, Emídio Souza. Padilha foi anunciado como "o melhor ministro da Saúde que o País já teve". O ex-prefeito e presidente do PSD, Gilberto Kassab, que deve disputar com Padilha a corrida pelo Palácio dos Bandeirantes em 2014 compareceu ao ato e foi vaiado quando chamado para subir ao palco. O PSD foi o primeiro partido a anunciar apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O atual presidente do partido, Edinho Silva, defendeu Kassab ao realizar sua apresentação no evento, dizendo que tem "muito orgulho do prefeito Gilberto Kassab". "Porque ele escolheu o lado da Dilma. Isso não é pouco", afirmou o petista.

Alianças

O evento conta com a presença de representantes de partidos que compõem o arco de aliança do PT no plano nacional. Na última sexta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou a Emídio e Padilha que trabalhem por uma aliança "mais ampla" do que a habitual, para finalmente vencer a eleição no Estado de São Paulo. Segundo Lula, o PT perde "por 20%" no Estado e, ainda para o ex-presidente, "esses 20% não estão na esquerda", sugerindo que o partido procure diversas lideranças para negociar apoio.

Entre os presentes no evento, está o presidente do PRB, de Celso Russomanno, Marcos Pereira, que compõe com a presidente Dilma no plano nacional, mas apoia o governo do tucano Geraldo Alckmin no Estado. Além dele e de Kassab (PSB), participam da cerimônia o presidente do PSDC, José Maria Eymael, e o presidente do PRTB, Levy Fidelix.

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