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Ataques são tentativa de retomar território, diz Cabral

O governador do Rio disse que seu governo está preparado para responder aos ataques de traficantes às UPPs

Policiais da UPPs: o coronel Frederico Caldas, coordenador das UPPs, acredita que a presença dos policiais militares é que tem provocado a reação dos criminosos (Tânia Rêgo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 13h10.

Rio - O governador do Rio , Sérgio Cabral (PMDB), comentou nesta segunda-feira, 02, que os ataques às UPPs de São Carlos (ontem), em Manguinhos (na quarta-feira passada) e na Rocinha, onde tiroteios foram registrados no sábado, são tentativas de retomar territórios.

"É uma tentativa do poder paralelo sempre de enfrentamento e retomar territórios. Cabe a nós respondermos. E temos respondido permanentemente. E são situações distantes. Gente, não vamos nos iludir. A Rocinha tem 100 mil habitantes. Talvez tenha sido o maior entreposto urbano de venda de droga da América Latina, ao lado do maior poder aquisitivo da cidade. Estamos com a presença permanente lá trazendo enormes prejuízos aos negócios dos traficantes e portanto há uma reação deles. Estamos lá para enfrentá-los", afirmou o governador.

Já o coronel Frederico Caldas, coordenador das UPPs, acredita que a presença dos policiais militares é que tem provocado a reação dos criminosos.

"A presença constante da PM nas comunidades faz com que os confrontos aconteçam. Hoje há 250 comunidades ocupadas e não se pode reduzir o processo de pacificação a apenas um confronto. É preciso compreender que esse processo leva tempo. Temos que conviver com algumas realidades. Seria ótimo acabar com o tráfico por decreto, mas não é assim. O consumo da droga só aumenta no Brasil e no mundo. E os confrontos são inevitáveis. Mas as respostas dadas pela polícia são rápidas e imediatas", disse.

Na noite deste domingo, 01, a Unidade da Polícia Pacificadora (UPP) de São Carlos, na zona norte, foi atacada a tiros. Nenhum policial foi ferido. O incidente ocorreu depois de um intenso tiroteio entre traficantes no local e a intervenção dos policiais militares.

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"É uma tentativa do poder paralelo sempre de enfrentamento e retomar territórios. Cabe a nós respondermos. E temos respondido permanentemente. E são situações distantes. Gente, não vamos nos iludir. A Rocinha tem 100 mil habitantes. Talvez tenha sido o maior entreposto urbano de venda de droga da América Latina, ao lado do maior poder aquisitivo da cidade. Estamos com a presença permanente lá trazendo enormes prejuízos aos negócios dos traficantes e portanto há uma reação deles. Estamos lá para enfrentá-los", afirmou o governador.

Já o coronel Frederico Caldas, coordenador das UPPs, acredita que a presença dos policiais militares é que tem provocado a reação dos criminosos.

"A presença constante da PM nas comunidades faz com que os confrontos aconteçam. Hoje há 250 comunidades ocupadas e não se pode reduzir o processo de pacificação a apenas um confronto. É preciso compreender que esse processo leva tempo. Temos que conviver com algumas realidades. Seria ótimo acabar com o tráfico por decreto, mas não é assim. O consumo da droga só aumenta no Brasil e no mundo. E os confrontos são inevitáveis. Mas as respostas dadas pela polícia são rápidas e imediatas", disse.

Na noite deste domingo, 01, a Unidade da Polícia Pacificadora (UPP) de São Carlos, na zona norte, foi atacada a tiros. Nenhum policial foi ferido. O incidente ocorreu depois de um intenso tiroteio entre traficantes no local e a intervenção dos policiais militares.

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