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Associação de Moradores do Vidigal diz que não quer só polícia

O grupo anunciou que espera intervenções urbanístico-sociais

O Morro do Vidigal é uma das três comunidades, junto com a Rocinha e Chácara do Céu, que foram ocupadas pela polícia no início desta semana, para a implantação de UPP (Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro/Marino Azevedo)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 11h41.

Rio de Janeiro – A Associação de Moradores do Vidigal critica o abandono por parte dos governos, diz que não quer “só polícia” e reivindica intervenções urbanísticas e sociais na comunidade. O Morro do Vidigal é uma das três comunidades, junto com a Rocinha e Chácara do Céu, que foram ocupadas pela polícia no início desta semana, para a implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

“A comunidade está abandonada há 20 anos. O Favela-Bairro [antigo projeto de urbanização da prefeitura do Rio] passou por aqui há 20 anos e não teve nenhuma manutenção. Só teve coisas paliativas, como tapa-buracos ou a troca de lâmpadas. Com tanto tempo de abandono, aqui falta quase tudo, transporte, saneamento, educação, saúde”, disse o presidente da associação, Wanderley Ferreira.

Segundo ele, os principais problemas são saneamento e riscos de deslizamentos de encostas. “Temos muito esgoto a céu aberto. E isso está prejudicando a comunidade. Também há algumas áreas com risco de deslizamento, por isso também precisamos de obras de contenção”, disse.

O Vidigal, diferentemente da Rocinha, não foi beneficiado com obras da primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A expectativa é que a segunda fase do PAC (PAC 2) seja levada à comunidade.

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“A comunidade está abandonada há 20 anos. O Favela-Bairro [antigo projeto de urbanização da prefeitura do Rio] passou por aqui há 20 anos e não teve nenhuma manutenção. Só teve coisas paliativas, como tapa-buracos ou a troca de lâmpadas. Com tanto tempo de abandono, aqui falta quase tudo, transporte, saneamento, educação, saúde”, disse o presidente da associação, Wanderley Ferreira.

Segundo ele, os principais problemas são saneamento e riscos de deslizamentos de encostas. “Temos muito esgoto a céu aberto. E isso está prejudicando a comunidade. Também há algumas áreas com risco de deslizamento, por isso também precisamos de obras de contenção”, disse.

O Vidigal, diferentemente da Rocinha, não foi beneficiado com obras da primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A expectativa é que a segunda fase do PAC (PAC 2) seja levada à comunidade.

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