As reações a Janot; Hillary candidata…

As reações 1

O vazamento dos pedidos de prisão de Cunha, Jucá, Renan e Sarney causou mal-estar entre os ministros do Supremo Tribunal Federal. O ministro Gilmar Mendes criticou o vazamento de informações de processos ocultos. Disse que não se pode “brincar” com informações sensíveis como essas. Agora o relator da Lava-Jato, ministro Teori Zavascki, pode decidir monocraticamente ou levar a questão ao plenário do Supremo. Por se tratar de uma decisão que interfere em outro poder, a tendência é que seja resolvida pelos 11 ministros. Não há prazo para a deliberação.

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As reações II

No Senado, os líderes do PSDB foram cautelosos e afirmaram não haver nas gravações fatos que caracterizem obstrução de Justiça. Líder do governo na Casa, o tucano Aloysio Nunes Ferreira afirmou não ver fundamento no pedido. Outros senadores avaliaram que é preciso esperar uma resposta do Supremo para então discutir o assunto. O presidente do Senado, Renan Calheiros, classificou o pedido de “desproporcional e abusivo”.

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Ilan aprovado

O economista Ilan Goldfajn foi aprovado pelo Senado para assumir a presidência do Banco Central por 56 votos a 13. Na sabatina, Goldfajn disse que o banco vai respeitar “o regime de câmbio flutuante”. A fala do economista foi interpretada como uma indicação de menos intervenções no mercado do câmbio — tão constantes na gestão de Tombini. Com isso, o dólar caiu 1,2% e fechou o dia em 3,45 reais.

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Tia Eron não aparece

Na Câmara, a deputada Tia Eron foi o centro das atenções. Apontada como essencial na votação do Conselho de Ética para dar seguimento ao processo de cassação de Cunha, a parlamentar não compareceu à sessão de hoje. Ela ficou na sala da liderança do PRB, seu partido, “comendo frutas”, segundo o jornal Estado de S.Paulo. Membros do conselho adiaram a votação para a terça-feira 14, pois, com a ausência de Tia Eron, o deputado Carlos Marum, aliado de Cunha, poderia votar e impedir o avanço do relatório de Marcos Rogério que pede o fim do mandato do peemedebista. A deputada alegou que não compareceu porque a sessão era “deliberativa” e “que cumprirá com seu dever”.

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Indusval chinês

As ações do Banco Indusval & Partners subiram 11% nesta terça-feira. A alta acontece após informações, veiculadas pela agência de notícias Reuters, de que o grupo chinês Shanghai Pengxin está negociando a compra do controle do banco. Segundo fontes, as negociações ainda estão em estágio preliminar. Em abril o grupo comprou o controle da processadora de grãos Fiagril por 200 milhões de dólares.

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Recuperação? Só em 2018

A economia brasileira só começará a se recuperar em 2018, segundo nova estimativa do Banco Mundial, publicada nesta terça-feira. De acordo com a projeção, o Brasil terá uma recessão de 4% neste ano e de 0,2% do PIB em 2017. A previsão anterior era de crescimento de 1,4% já em 2017. O novo número para o próximo ano é pior do que a previsão do Fundo Monetário Internacional, de desempenho estável, e do que a estimativa de alta de 0,5% do boletim Focus. Para 2018, a previsão é de crescimento de 0,8% no PIB.

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Hillary candidata

A democrata Hillary Clinton foi definida ontem como a primeira mulher a ser candidata à presidência dos Estados Unidos. A confirmação veio após Hillary conquistar o número mínimo de delegados com o fim da primária em seis estados, entre eles a Califórnia. Em discurso em Nova York, ela defendeu um país “tolerante, justo e inclusivo”. Ela voltou a criticar duramente o republicano Donald Trump, agora oficialmente seu adversário. O presidente americano Barack Obama a parabenizou por telefone.

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Ryan: Trump racista

Presidente da Câmara dos Estados Unidos, o republicano Paul Ryan criticou nesta terça-feira os comentários feitos por Donald Trump a um juiz de ascendência hispânica responsável por julgar a chamada Universidade Trump — em que o político é acusado de oferecer cursos ilegais e enganar alunos. Trump afirmou que o magistrado Judge Curiel estaria sendo “preconceituoso” com ele por ter “ascendência mexicana”, e para Ryan tal fala foi “a precisa definição de um comentário racista”. Apesar da discordância, o líder republicano não retirou seu apoio a Trump, uma vez que o principal objetivo no momento é unir o partido em torno do candidato.

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No Peru, só falta confirmar PPK

Ainda não dá para cravar o resultado na eleição peruana, mesmo com 99% das urnas apuradas. Pedro Pablo Kuczynski (o PPK) tem 50,16% dos votos, ante 49,84% de Keiko Fujimori. A diferença é de pouco mais de 50.000 votos. Durante a campanha, Keiko liderou grande parte da disputa, mas perdeu espaço sobretudo devido à imagem negativa trazida por seu pai, o ex-general e ex-presidente Alberto Fujimori, preso por corrupção e crimes humanitários. Ontem à noite, eleitores de PPK tomaram as ruas de Lima para comemorar a vitória mesmo sem a confirmação oficial.