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As mulheres fortes do governo Dilma

Graça Foster, frequentemente comparada à presidente pelo perfil austero e pulso firme, é a mais nova integrante da ala feminina na gestão de Dilma Rousseff

Damas de ferro (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2012 às 20h39.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h27.

São Paulo – Figura consagrada em diversas listas de mulheres mais poderosas do mundo desde que foi eleita presidente, Dilma Rousseff escolheu outras representantes do sexo feminino para ocupar posições estratégicas em seu governo. Desde a posse, a presidente não escondeu sua intenção de aumentar a presença feminina na alta cúpula do governo e começou sua gestão com mulheres ocupando nove dos 37 ministérios, número superior ao de todas as gestões anteriores. Após as denúncias que derrubaram o então Ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, Dilma reforçou ainda mais a ala feminina na Esplanada, convocando Gleisi Hoffmann (abraçando a presidente na foto ao lado) para a Casa Civil e Ideli Salvati para as Relações Institucionais, cargos de alta importância no governo. A última adição ao time de “mulheres fortes” do governo Dilma é Maria das Graças Silva Foster, que será indicada pelo ministro Guido Mantega para assumir o lugar de José Sergio Gabrielli na presidência da Petrobras. Veja, a seguir, quais são as mulheres que ocupam postos chave no governo Dilma.
  • 2. Maria das Graças Foster, futura presidente da Petrobras

    2 /6(Agência Petrobras de Notícias/Steferson Faria)

  • Veja também

    Amiga de Dilma, Graça Foster é frequentemente comparada à presidente pelo perfil austero e pulso firme. Formada em engenharia, é Diretora de Gás e Energia da Petrobras desde 2007.  Entrou para a estatal em 1978, como estagiária, e desde então desbravou cargos tradicionalmente ocupados por homens. Foi uma das primeiras mulheres a trabalhar em plataformas de petróleo e foi a primeira a entrar para a diretoria executiva da empresa. Em entrevista à EXAME, em 2008, reafirmou sua dedicação à companhia: "Eu morro pela Petrobras".
  • 3. Gleisi Hoffmann, ministra da Casa Civil

    3 /6(Agencia Senado)

  • A petista Gleisi Hoffmann deixou sua cadeira no senado para assumir o lugar de Antonio Palocci na Casa Civil em junho do ano passado, mediante denuncias de enriquecimento ilícito e tráfico de influência contra o então ministro. Esposa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, foi secretária de Estado no Mato Grosso do Sul na gestão de Zeca do PT e secretária de Gestão Pública da prefeitura de Londrina. Nos tempos de colégio, integrou a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).   Em 2002, fez parte da equipe de transição do governo Lula. Posteriormente, foi nomeada diretora financeira da Itaipu Binacional, época em que teve como chefe a então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff.  Gleisi foi chamada em diversas ocasiões para apagar incêndios durante as crises que abalaram outros ministérios ao longo do último ano. Na última intervenção, Dilma delegou à ministra a tarefa de controlar os esforços de combate a enchentes, após denuncias de que o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, teria favorecido seu estado natal, Pernambuco, da distribuição de verbas para prevenção de desastres naturais.
  • 4. Miriam Belchior, ministra do Planejamento

    4 /6(Marcello Casal Jr/ABr)

    Após ocupar cargos diferentes na prefeitura de Santo André, Miriam Belchior entrou para o governo Lula como assessora especial da presidência, exercendo o cargo de janeiro de 2003 a junho de 2004.  Convidada pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, tornou-se subchefe de Articulação e Monitoramento da pasta e, em 2007, assumiu a secretaria executiva do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Desde abril de 2010, quando Dilma deixou o governo, tornou-se coordenadora geral do PAC. À frente do Planejamento desde o início da gestão da presidente, é responsável por administrar o Orçamento da União e gerenciar a liberação de recursos federais.  Também continuou como gestora do PAC, que foi transferido de pasta para continuar sob sua supervisão, e esteve à frente de questões de impacto para o governo Dilma, como a decisão sobre o contingenciamento de gastos da União.
  • 5. Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais

    5 /6(Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

    Ideli Salvatti deixou o Ministério da Pesca para assumir a coordenação política do governo e comandar a Secretaria de Relações Institucionais em junho passado, substituindo o ex-ministro Luiz Sérgio. Primeira mulher eleita ao Senado pelo estado de Santa Catarina, em 2002, Ideli, assumiu a liderança do PT no Senado em 2006. Três anos depois, tornou-se líder do governo no Congresso. Durante o governo Lula, destacou-se por defender o governo das acusações no caso do mensalão. Como ministra-chefe das Relações Institucionais, conduziu importantes negociações no Congresso para garantir a aprovação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) e passar o Orçamento da União.
  • 6. Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social

    6 /6(Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)

    Tereza Campello conhece Dilma desde o final dos anos 1980 e trabalhou junto com a atual presidente na equipe de transição do governo Lula em 2002. Ligada a gestões petistas desde 1989, a economista foi coordenadora de Projetos Estratégicos da Casa Civil e assumiu o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no início do mandato de Dilma. A ministra tem sob sua tutela dois programas estratégicos, que conferem alto prestígio aos governos petistas, o já bem-sucedido “Bolsa Família” e o mais recente “Brasil Sem Miséria”.
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