As frases que 2012 deixou para a história
O Brasil teve um ano de 2012 cheio: eleições, mensalão, onda de violência, greves e alguns escândalos. Todos os episódios foram acompanhados por declarações - algumas bem inspiradas - dos personagens envolvidos, com ampla repercussão nacional
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2013 às 16h37.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h12.
Luiz Felipe Scolari , técnico da seleção, deixando 110 mil funcionários do BB e suas famílias morrendo de raiva já em sua primeira declaração pública após ser escolhido para o cargo, no fim de novembro
Rosane Collor, ex-primeira-dama, revelando em entrevista ao Fantástico os rituais que seu então marido, Fernando Collor, praticava na Casa da Dinda, residência do casal em Brasília. Tudo para se proteger de inimigos políticos
Fernando Cavendish, então presidente da empresa Delta, mostrando em áudio gravado por um sócio como conseguiu tornar sua empreiteira a maior recebedora de recursos do PAC . Cavendish disse também que comprava qualquer senador por R$ 6 milhões
Roberto Jefferson, delator do mensalão, voltando a falar de seu grande inimigo e também condenado pelo STF, José Dirceu, em agosto
Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, em setembro, defendendo ação da Rota - a elite da PM paulista - no confronto com bandidos no município de Várzea Paulista, quando nove suspeitos morreram
Faixa afixada pelo movimento grevista da Polícia Rodoviária Federal em um posto da Via Dutra, na cidade de Penedo (RJ), em agosto. O grupo depois afirmou que a faixa protestava contra o fechamento da unidade pelo governo federal ainda antes da greve
Marcos Valério, operador do mensalão, já mostrando em setembro descontentamento com sua situação no julgamento do STF, em que se viu mais encrencado que qualquer petista
Guido Mantega, ministro da Fazenda, comentando a otimista previsão do Credit Suisse, em junho, de que o PIB brasileiro cresceria 1,5% em 2012. As atuais estimativas giram em algo em torno de 1%
Roberto Gurgel, Procurador-Geral da República, adotando tom grandioso em último ofício enviado em julho aos ministros do Supremo, dias antes do início do julgamento
Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no STF, alfinetando o ministro Ricardo Lewandowski, em setembro, em um dos muitos desentendimentos que ocorreram no julgamento
Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, questionando o apreço de Joaquim Barbosa à democracia e a opiniões divergentes
Celso de Mello, ministro decano do STF, em voto contundente em que chamou parte dos réus do mensalão de “marginais do poder”, no dia 2 de outubro
José Serra, então pré-candidato ao cargo de prefeito de Sâo Paulo, em abril
Luiz Inácio Lula da Silva, usando a seu favor as críticas feitas a seus candidatos Márcio Porchamnn, em Campinas, e Fernando Haddad, em São Paulo, dias antes do segundo turno das eleições, em outubro . O termo poste foi também usado para ironizar Dilma Rousseff na campanha presidencial de 2010
Dilma Rousseff, irritada com críticas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao seu antecessor, Lula, em artigo publicado na imprensa em setembro
Placa colocada por traficantes na favela de Jacarezinho, no subúrbio do Rio de Janeiro, em junho, mostrando que o crack não estava valendo a pena para ninguém
Marcelo Crivella, secretário da Pesca, assumindo que o conhecimento técnico na área não foi um dos critérios que o alçaram ao cargo, em março
Demóstenes Torres, então senador da República, jogando por terra a fama de paladino da ética no Congresso ao saudar o bicheiro Carlinhos Cachoeira em conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal. Teve o mandato cassado em julho