As frases famosas do Mensalão
Lula, Delúbio Soares, Roberto Jefferson e outros cunharam frases e termos que entraram para a história política do Brasil
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2013 às 16h36.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h20.
São Paulo - Demorou, mas finalmente o julgamento do Mensalão tornou-se realidade. Ninguém sabe quando vai acabar, mas por pelo menos um mês, a Procuradoria Geral da República, que fez a acusação, os advogados dos 38 réus e os ministros do Supremo Tribunal Federal ( STF ) vão se debruçar sobre um dos grandes escândalos da história política brasileira.
Embora o futuro seja uma incógnita, assim como a versão exata da defesa dos acusados, uma parte do passado está registrada e não tem como mudar: o Mensalão rendeu frases e troca de farpas que já estão na história das declarações políticas brasileiras.
Clique nas imagens para lembrar dos “recursos não contabilizados” de Delúbio Soares à fala de Lula de que o PT fez apenas “o que é feito no Brasil sistematicamente”.
Luis Inácio Lula da Silva, em entrevista em Paris, em julho de 2005, reforçando a tese do PT de que o partido não comprou parlamentares, apenas fez caixa 2
Luis Inácio Lula da Silva, em pronunciamento em cadeia nacional em agosto de 2005. Em 2009, ele chamou o Mensalão de "armação"
Roberto Jefferson, então deputado federal e presidente do PTB, em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, em junho de 2005
Roberto Jefferson em frase dirigida à José Dirceu, quando este último depunha no Conselho de Ética da Câmara, em agosto de 2005
José Dirceu, deputado federal, em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, em agosto de 2005
Delúbio Soares, em carta de defesa ao PT, em outubro de 2005. Ele acabou expulso e foi aceito novamente nos quadros do partido no ano passado
Delúbio Soares, então tesoureiro do PT, em depoimento à CPI dos Correios em julho de 2005, cunhando expressão que ficou famosa: os “recursos não contabilizados”
Marcos Valério, junho de 2005, em entrevista à Veja, justificando porque fazia saques vultuosos no Banco Rural
Arthur Vírgilio, em discurso no Senado, em julho de 2005
Roberto Gurgel, Procurador Geral da República, no dia 01 de agosto, sobre a expectativa em relação julgamento que começou nesta quinta-feira
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