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Artistas ocupam Funarte em SP em protesto contra Temer

Artistas ocuparam a sede da Fundação Nacional de Artes em protesto contra o presidente interino Michel Temer

Michel Temer: “nós, artistas e ativistas, trabalhadores da Cultura, estamos neste momento ocupando a Funarte contra o golpe, contra o governo que não reconhecemos e pelo Minc”, gritaram os artistas (Ascom/VPR/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2016 às 21h58.

Artistas ocuparam na tarde de hoje (17) a sede da Fundação Nacional de Artes (Funarte) em São Paulo.

Eles chegaram ao local por volta das 15h e se instalaram em um galpão, onde pretendem permanecer por tempo indeterminado em protesto contra o presidente interino Michel Temer , o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e contra o fechamento do Ministério da Cultura (Minc), que foi integrado ao Ministério da Educação.

“Nós, artistas e ativistas, trabalhadores da Cultura, estamos neste momento ocupando a Funarte contra o golpe, contra o governo que não reconhecemos e pelo Minc”, gritaram os artistas, em jogral.

Os artistas fixaram várias mensagens contra Temer galpão da Funarte, com os dizeres “Cultura fica. Temer sai” e “Eu não reconheço esse golpista como presidente”.

O grupo se identifica como um movimento horizontal, plural e sem lideranças. Na ocupação, haverá espaço para apresentações e performances artísticas, segundo os organizadores. Os artistas pretendem fazer uma assembleia por volta das 22h para decidir mais detalhes sobre a ocupação e próximos atos.

“Essa [o fechamento do Ministério da Cultura] foi uma atitude de quem não pensa no impacto. Parece um ato vingativo. Mas o que nos une nessa ocupação, e nas outras pelo Brasil, no MinC e na Funarte, e é o motivo principal, é que somos contra o golpe ocorrido no Brasil, golpe dado pelo Michel Temer”, disse o ator Alessandro Azevedo.

Para o artista, o fato de Temer ter cogitado voltar atrás na extinção do ministério, tornando-o uma secretaria, significa que a medida não foi tomada para economizar gastos. “Não é por economia, porque a cultura gera muito emprego, mobiliza grandes setores da economia.”

O ator Pascoal da Conceição, conhecido por interpretar o Doutor Abobrinha no programa Castelo Rá-Tim-Bum, esteve no local no meio da tarde de hoje e manifestou seu apoio à ocupação.

“Estamos nos colocando nas ruas para trazer uma nova forma de fazer política, uma nova maneira de participação na política”, disse. “Estamos vivendo uma situação de usurpação. Há uma coisa injusta que foi colocada na roda que é o fato de ter tirado um governo eleito pelas pessoas e que tinha um programa, mesmo que não tivesse sido cumprido, com o qual a população concordava. A população não votou no programa de governo que está chegando agora”, criticou.

Na noite de hoje, artistas também se reuniram no Teatro Oficina, na região central de São Paulo, para protestar pelo fechamento do Ministério da Cultura.

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Eles chegaram ao local por volta das 15h e se instalaram em um galpão, onde pretendem permanecer por tempo indeterminado em protesto contra o presidente interino Michel Temer , o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e contra o fechamento do Ministério da Cultura (Minc), que foi integrado ao Ministério da Educação.

“Nós, artistas e ativistas, trabalhadores da Cultura, estamos neste momento ocupando a Funarte contra o golpe, contra o governo que não reconhecemos e pelo Minc”, gritaram os artistas, em jogral.

Os artistas fixaram várias mensagens contra Temer galpão da Funarte, com os dizeres “Cultura fica. Temer sai” e “Eu não reconheço esse golpista como presidente”.

O grupo se identifica como um movimento horizontal, plural e sem lideranças. Na ocupação, haverá espaço para apresentações e performances artísticas, segundo os organizadores. Os artistas pretendem fazer uma assembleia por volta das 22h para decidir mais detalhes sobre a ocupação e próximos atos.

“Essa [o fechamento do Ministério da Cultura] foi uma atitude de quem não pensa no impacto. Parece um ato vingativo. Mas o que nos une nessa ocupação, e nas outras pelo Brasil, no MinC e na Funarte, e é o motivo principal, é que somos contra o golpe ocorrido no Brasil, golpe dado pelo Michel Temer”, disse o ator Alessandro Azevedo.

Para o artista, o fato de Temer ter cogitado voltar atrás na extinção do ministério, tornando-o uma secretaria, significa que a medida não foi tomada para economizar gastos. “Não é por economia, porque a cultura gera muito emprego, mobiliza grandes setores da economia.”

O ator Pascoal da Conceição, conhecido por interpretar o Doutor Abobrinha no programa Castelo Rá-Tim-Bum, esteve no local no meio da tarde de hoje e manifestou seu apoio à ocupação.

“Estamos nos colocando nas ruas para trazer uma nova forma de fazer política, uma nova maneira de participação na política”, disse. “Estamos vivendo uma situação de usurpação. Há uma coisa injusta que foi colocada na roda que é o fato de ter tirado um governo eleito pelas pessoas e que tinha um programa, mesmo que não tivesse sido cumprido, com o qual a população concordava. A população não votou no programa de governo que está chegando agora”, criticou.

Na noite de hoje, artistas também se reuniram no Teatro Oficina, na região central de São Paulo, para protestar pelo fechamento do Ministério da Cultura.

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