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Arquidiocese transfere para o Exército segurança da JMJ

Inicialmente, o serviço de vigilância dentro do câmpus seria pago com recursos privados pela Dream Factory Comunicação e Eventos

Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos religiosos para a Jornada Mundial da Juventude, chegam à prefeitura do Rio de Janeiro (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 18h52.

Rio de Janeiro - Depois de conseguir passar para a Prefeitura do Rio a responsabilidade pelo serviço de atendimento médico durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o que gerou uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual, a Arquidiocese do Rio transferiu para o Exército a tarefa de garantir a segurança dos fiéis no Campus Fidei (Campo da Fé, em latim), em Guaratiba, na zona oeste. O terreno, de 3,5 milhões de metros quadrados, vai sediar a vigília e missa de encerramento da JMJ, nos dias 27 e 28 de julho, respectivamente. Os dois eventos contarão com a presença do papa Francisco e devem atrair um público estimado em 1,5 milhão de católicos.

Inicialmente, o serviço de vigilância dentro do câmpus seria pago com recursos privados pela Dream Factory Comunicação e Eventos. A empresa, por sua vez, foi contratada pelo Instituto Jornada Mundial da Juventude, organizador do evento católico. Seriam contratados cerca de 2 mil seguranças privados.

Às Forças Armadas caberia apenas garantir a segurança nos acessos e no entorno do Campus Fidei, inclusive nos 13 quilômetros que serão percorridos a pé pelos peregrinos. Nos dois dias, será decretada Garantia da Lei de Ordem (GLO), o que dará pelos poderes às Forças Armadas para atuar com poder de polícia num raio de sete quilômetros ao redor do Campus Fidei. A medida ainda precisa ser assinada pela presidente Dilma Rousseff.

O general José Alberto da Costa Abreu, comandante da 1ª Divisão de Exército e coordenador de defesa da JMJ, decidiu assumir a responsabilidade pela segurança dentro do câmpus há cerca de duas semanas, já que até então a Dream Factory não havia contratado uma empresa privada para o serviço.

Os militares estavam preocupados com o tempo exíguo para o processo de seleção, levantamento de fichas de antecedentes criminais e treinamento dos vigilantes que seriam empregados. O Exército vai utilizar 1.500 homens - que estarão fardados - no interior do Campus Fidei. São militares da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), sediada em Juiz de Fora, que inicialmente ficaria de prontidão no quartel, mas que agora será deslocada para o Rio. A Força Nacional de Segurança também terá cerca de 1.300 no câmpus.

Com mais essa tarefa, subiu para 10.200 o número de militares que serão mobilizados durante a Jornada. Inicialmente seriam 8.500 homens, quantidade que já havia sido aumentada para 9.700 por conta dos protestos que ocorreram no Rio e em várias cidades do País.

Também haverá cerca de 600 militares da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada no altar onde ficará o papa Francisco. Eles se juntarão aos 80 agentes da Polícia Federal e aos homens do Corpo da Gendarmaria (polícia do Vaticano), que serão os responsáveis pela segurança pessoal do pontífice.

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Rio de Janeiro - Depois de conseguir passar para a Prefeitura do Rio a responsabilidade pelo serviço de atendimento médico durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o que gerou uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual, a Arquidiocese do Rio transferiu para o Exército a tarefa de garantir a segurança dos fiéis no Campus Fidei (Campo da Fé, em latim), em Guaratiba, na zona oeste. O terreno, de 3,5 milhões de metros quadrados, vai sediar a vigília e missa de encerramento da JMJ, nos dias 27 e 28 de julho, respectivamente. Os dois eventos contarão com a presença do papa Francisco e devem atrair um público estimado em 1,5 milhão de católicos.

Inicialmente, o serviço de vigilância dentro do câmpus seria pago com recursos privados pela Dream Factory Comunicação e Eventos. A empresa, por sua vez, foi contratada pelo Instituto Jornada Mundial da Juventude, organizador do evento católico. Seriam contratados cerca de 2 mil seguranças privados.

Às Forças Armadas caberia apenas garantir a segurança nos acessos e no entorno do Campus Fidei, inclusive nos 13 quilômetros que serão percorridos a pé pelos peregrinos. Nos dois dias, será decretada Garantia da Lei de Ordem (GLO), o que dará pelos poderes às Forças Armadas para atuar com poder de polícia num raio de sete quilômetros ao redor do Campus Fidei. A medida ainda precisa ser assinada pela presidente Dilma Rousseff.

O general José Alberto da Costa Abreu, comandante da 1ª Divisão de Exército e coordenador de defesa da JMJ, decidiu assumir a responsabilidade pela segurança dentro do câmpus há cerca de duas semanas, já que até então a Dream Factory não havia contratado uma empresa privada para o serviço.

Os militares estavam preocupados com o tempo exíguo para o processo de seleção, levantamento de fichas de antecedentes criminais e treinamento dos vigilantes que seriam empregados. O Exército vai utilizar 1.500 homens - que estarão fardados - no interior do Campus Fidei. São militares da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), sediada em Juiz de Fora, que inicialmente ficaria de prontidão no quartel, mas que agora será deslocada para o Rio. A Força Nacional de Segurança também terá cerca de 1.300 no câmpus.

Com mais essa tarefa, subiu para 10.200 o número de militares que serão mobilizados durante a Jornada. Inicialmente seriam 8.500 homens, quantidade que já havia sido aumentada para 9.700 por conta dos protestos que ocorreram no Rio e em várias cidades do País.

Também haverá cerca de 600 militares da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada no altar onde ficará o papa Francisco. Eles se juntarão aos 80 agentes da Polícia Federal e aos homens do Corpo da Gendarmaria (polícia do Vaticano), que serão os responsáveis pela segurança pessoal do pontífice.

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