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Arco Metropolitano deve enriquecer Baixada Fluminense

Dilma disse que Baixada Fluminense erá uma das regiões mais ricas do Rio de Janeiro


	Presidente Dilma Rousseff: "Baixada Fluminense vai se transformar em uma das regiões mais ricas do estado do Rio de Janeiro"
 (Joedson Alves/Reuters)

Presidente Dilma Rousseff: "Baixada Fluminense vai se transformar em uma das regiões mais ricas do estado do Rio de Janeiro" (Joedson Alves/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 12h40.

Rio de Janeiro - A presidente da República, Dilma Rousseff, disse hoje (1º) que o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro transformará a Baixada Fluminense em uma das regiões mais ricas do estado do Rio de Janeiro. A presidente participou da cerimônia de inauguração da rodovia de 71 quilômetros do anel rodoviário, em Duque de Caxias, na Baixada.

“Esta região vai se transformar em uma das regiões mais ricas do estado do Rio de Janeiro. Podem cobrar isso no futuro. Aqui foi dado passo essencial para gerar emprego de qualidade, para melhorar a vida da população que vive aqui”, disse a presidente.

A Baixada Fluminense concentra uma parcela grande da população da região metropolitana do Rio de Janeiro e é conhecida por problemas de pobreza, moradia, urbanização e saneamento básico. Segundo a presidente, o Arco Metropolitano abre oportunidades do ponto de vista logístico, econômico e social.

“O arco liga rodovias e um porto. É algo estratégico. Liga também grandes obras que estão sendo realizadas, como o Comperj [Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, em Itaboraí]. Ao fazer isto, abre acesso a um território que estava desocupado na Baixada. Abre oportunidades sociais e econômicas. É um arco que pode ser chamado de caminho do futuro, caminho de oportunidades para instalação de empresas. Duvido que tenha lugar tão adequado para se instalar uma empresa como este arco”, disse a presidente.

Dilma também citou que o arco trará mais segurança aos moradores do Grande Rio, uma vez que tirará das ruas das cidades um tráfego pesado. “Tráfego pesado sempre causa acidentes e acidentes causam mortes. Mortes por transito são a principal causa de morte no Brasil”.

A demora na conclusão da obra, que levou sete anos, também foi lembrada pela presidente da República, que citou as dificuldades para a construção da rodovia de 71 quilômetros, como as desapropriações, descobertas de sítios arqueológicos e os desafios ambientais.

“E tivemos também a história da perereca. Todo mundo ria da perereca. A Dona Filó deu um trabalhão”, brincou Dilma, ao citar o caso do anfíbio Physalaemus soaresi, em perigo de extinção, encontrado em uma região por onde passava a rodovia e que provocou o atraso da obra.

Na cerimônia, também foi assinado um empréstimo de R$ 3,4 bilhões entre a Caixa Econômica Federal e a Companhia Estadual de Água e Esgoto do Rio para a construção de uma nova estação de tratamento de água e a ampliação da rede distribuidora.

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