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Aproximação de Campos e direita é natural, diz senador

Aproximação com a centro-direita por parte do governador Eduardo Campos não resultará em concessões programáticas e políticas, disse Rodrigo Rollemberg (DF)

 Eduardo Campos: político é provável candidato do PSB à Presidência (Elza Fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2013 às 17h08.

Brasília - O senador Rodrigo Rollemberg (DF) afirmou que a aproximação com a centro-direita por parte do governador Eduardo Campos, provável candidato do PSB à Presidência da República no ano que vem, não resultará em concessões programáticas e políticas. "Essas forças não têm hoje nenhum candidato que as represente. É natural que em função de questões regionais elas se abriguem em uma ou outra candidatura", disse o senador, que é porta-voz de Campos.

O comentário de Rollemberg foi feito em resposta ao cientista político Fábio Wanderley Reis. Em declaração publicada neste domingo, dia 8, pelo jornal O Estado de S. Paulo, Reis disse que o fato de Campos se aproximar da centro-direita - como a aliança com o grupo do ex-senador e ex-presidente do DEM Jorge Bornhausen, em Santa Catarina - não garante força suficiente para tornar o governador competitivo. Para ter chances de vitória, de fato, Campos teria de se tornar mais conhecido no País todo, disse o cientista político.

Rollemberg disse que se for feita uma análise na composição das forças políticas no Brasil, ficará constatado que a maior aliança com os conservadores é comandada pela presidente Dilma Rousseff. "A presidente está rodeada por forças conservadores comandadas pelos senadores José Sarney (PMDB-AP) e Renan Calheiros (PMDB-AL) e pelos deputados Paulo Maluf (PP-SP) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ)", disse Rollemberg.

Segundo ele, o grupo do ex-senador Bornhausen mudou-se para o PSB porque, em Santa Catarina, o PT fez uma aliança com o PSD de Gilberto Kassab e deixou os outros partidos sem alternativa. "Quem conhece a trajetória política de Eduardo Campos sabe que seu governo é progressista e democrático, que soube fazer uma aliança com as forças produtivas e imprimiu uma forte marca social na administração."

Para o senador, importante na campanha presidencial será mostrar ao eleitor a trajetória política de Eduardo Campos, "os programas que ele faz em Pernambuco e fará no Brasil". "Ele vai dialogar com todos os segmentos políticos do País", disse.

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Brasília - O senador Rodrigo Rollemberg (DF) afirmou que a aproximação com a centro-direita por parte do governador Eduardo Campos, provável candidato do PSB à Presidência da República no ano que vem, não resultará em concessões programáticas e políticas. "Essas forças não têm hoje nenhum candidato que as represente. É natural que em função de questões regionais elas se abriguem em uma ou outra candidatura", disse o senador, que é porta-voz de Campos.

O comentário de Rollemberg foi feito em resposta ao cientista político Fábio Wanderley Reis. Em declaração publicada neste domingo, dia 8, pelo jornal O Estado de S. Paulo, Reis disse que o fato de Campos se aproximar da centro-direita - como a aliança com o grupo do ex-senador e ex-presidente do DEM Jorge Bornhausen, em Santa Catarina - não garante força suficiente para tornar o governador competitivo. Para ter chances de vitória, de fato, Campos teria de se tornar mais conhecido no País todo, disse o cientista político.

Rollemberg disse que se for feita uma análise na composição das forças políticas no Brasil, ficará constatado que a maior aliança com os conservadores é comandada pela presidente Dilma Rousseff. "A presidente está rodeada por forças conservadores comandadas pelos senadores José Sarney (PMDB-AP) e Renan Calheiros (PMDB-AL) e pelos deputados Paulo Maluf (PP-SP) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ)", disse Rollemberg.

Segundo ele, o grupo do ex-senador Bornhausen mudou-se para o PSB porque, em Santa Catarina, o PT fez uma aliança com o PSD de Gilberto Kassab e deixou os outros partidos sem alternativa. "Quem conhece a trajetória política de Eduardo Campos sabe que seu governo é progressista e democrático, que soube fazer uma aliança com as forças produtivas e imprimiu uma forte marca social na administração."

Para o senador, importante na campanha presidencial será mostrar ao eleitor a trajetória política de Eduardo Campos, "os programas que ele faz em Pernambuco e fará no Brasil". "Ele vai dialogar com todos os segmentos políticos do País", disse.

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