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Aprovação da previdência depende de prefeitos e governadores

Para Maia, só com a mudança nas regras previdenciárias cidades e Estados voltarão a ter fôlego para investir, gerar empregos e crescer nos próximos anos

Rodrigo Maia: Presidente da Câmara dos Deputados  (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Rodrigo Maia: Presidente da Câmara dos Deputados (Antônio Cruz/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 13 de fevereiro de 2018 às 12h07.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), admitiu nesta terça-feira que a aprovação da reforma da Previdência é difícil, mas disse que ainda acredita ser possível reunir os votos necessários para passá-la desde que haja engajamento de prefeitos e governadores que precisam da mudança nas regras devido às suas crises fiscais.

Para Maia, só com a mudança nas regras previdenciárias cidades e Estados voltarão a ter fôlego para investir, gerar empregos e crescer nos próximos anos.

"As mudanças vão ajudar municípios e Estados que estão quebrados a voltar a investir. É importante que eles agreguem votos e a gente precisa que eles ajudem", disse ele a jornalistas no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro.

O presidente da Câmara não comentou sobre quantos votos o governo contabiliza para pautar a reforma na Câmara, mas destacou que ela só será levada a votação se houver a certeza de apoio suficientes.

Ele reiterou que o prazo para votar o projeto na Casa é o fim deste mês, e que não há possibilidade de esse limite ser estendido. Na semana passada, ele afirmou que se o texto não for votado agora em fevereiro, deve ficar para o ano que vem, ponderando que uma eventual votação em novembro dependeria do presidente da República eleito.

Maia ainda afirmou que no mês que vem o DEM escolherá seu pré-candidato à Presidência e, descartou a possibilidade de o apresentador de TV Luciano Huck ser esse nome.

"Neste momento ele não faz parte mais do nosso projeto do partido", disse.

(Por Rodrigo Viga Gaier)

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