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Após tumulto, Dilma diz que não votará em 2º turno

O voto de Dilma no primeiro turno, no dia 2 de outubro, foi marcado por um intenso tumulto após um juiz impedir jornalistas presentes de registrarem a votação

Dilma: o voto de Dilma no primeiro turno, no dia 2 de outubro, foi marcado por um intenso tumulto (Diego Vara / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2016 às 19h50.

Porto Alegre - A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou que não estará na capital gaúcha no dia 30 de outubro e, por isso, não votará no segundo turno da eleição à prefeitura.

"Eu podia te dizer que o voto é secreto. Agora, rigorosamente eu te digo que não estarei em Porto Alegre para votar. Eu vou justificar", revelou nesta quinta-feira, 13, em entrevista à Rádio Guaíba, sem explicar as razões para a decisão.

O voto de Dilma no primeiro turno, no dia 2 de outubro, foi marcado por um intenso tumulto. Uma decisão do juiz Niwton Carpes da Silva, da 160ª zona eleitoral, impediu os jornalistas presentes na Escola Santos Dumont de registrarem a votação. Ele alegou que a petista é uma "cidadã comum" e, portanto, deve votar sozinha.

A decisão do juiz gerou uma confusão que culminou em confronto entre a Brigada Miliar e as pessoas que tentavam acessar o local de votação.

Além dos jornalistas, apoiadores de Dilma também tiveram a entrada barrada, entre eles o ex-ministro Miguel Rossetto e o deputado federal Henrique Fontana (PT-RS). No empurra-empurra, o vidro de uma porta foi quebrado. Na ocasião, Dilma classificou como "absurda" e "antidemocrática" a decisão do TRE-RS.

O PT não tem candidato neste segundo turno em Porto Alegre. A disputa está entre o deputado federal Nelson Marchezan Junior (PSDB) e o atual vice-prefeito, Sebastião Melo (PMDB).

O candidato petista, Raul Pont, ficou em terceiro lugar. Com o resultado, o PT definiu que não apoiará nenhum dos nomes que seguem na corrida pela prefeitura.

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O voto de Dilma no primeiro turno, no dia 2 de outubro, foi marcado por um intenso tumulto. Uma decisão do juiz Niwton Carpes da Silva, da 160ª zona eleitoral, impediu os jornalistas presentes na Escola Santos Dumont de registrarem a votação. Ele alegou que a petista é uma "cidadã comum" e, portanto, deve votar sozinha.

A decisão do juiz gerou uma confusão que culminou em confronto entre a Brigada Miliar e as pessoas que tentavam acessar o local de votação.

Além dos jornalistas, apoiadores de Dilma também tiveram a entrada barrada, entre eles o ex-ministro Miguel Rossetto e o deputado federal Henrique Fontana (PT-RS). No empurra-empurra, o vidro de uma porta foi quebrado. Na ocasião, Dilma classificou como "absurda" e "antidemocrática" a decisão do TRE-RS.

O PT não tem candidato neste segundo turno em Porto Alegre. A disputa está entre o deputado federal Nelson Marchezan Junior (PSDB) e o atual vice-prefeito, Sebastião Melo (PMDB).

O candidato petista, Raul Pont, ficou em terceiro lugar. Com o resultado, o PT definiu que não apoiará nenhum dos nomes que seguem na corrida pela prefeitura.

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