Telmário Mota: "Nunca fui do grupo dele, porque sempre tive o cuidado de não andar com más companhias" (Jane de Araújo/Agência Senado)
Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2016 às 14h50.
Brasília - A denúncia contra Romero Jucá (PMDB-RR) no Conselho de Ética resultou em uma troca pública de farpas com o rival regional, Telmário Mota (PDT-RR). O pedetista foi o responsável por protocolar o processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar contra Jucá.
Na tribuna do Congresso Nacional, já exonerado do cargo de ministro do Planejamento, o senador Jucá chamou Telmário de "bandido" e "desqualificado". No Senado, ao protocolar o a denúncia, Telmário rebateu.
"O Jucá pensa que todo mundo é do grupo dele. Nunca fui do grupo dele, porque sempre tive o cuidado de não andar com más companhias", disse.
Jucá também atacou a esposa de Telmário, Suzete Macedo de Oliveira. A Justiça de Roraima pediu a prisão de Suzete e outras cinco pessoas por envolvimento no chamado "escândalo dos gafanhotos", que desviou R$ 70 milhões em convênios oriundos da União em 2002.
Telmário não negou as acusações contra a esposa e disse que ela vai responder.
"Ela responde por um processo por causa do caso gafanhotos, mas nunca se escondeu por isso. Ela responde como uma cidadã comum e quando a justiça achar que ela tem que pagar, ela vai pagar", disse.
E aproveitou para atacar Jucá que, segundo ele, usa cargos públicos para proteger as ex-esposas.