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Após pressão de religiosos, MEC retira "gênero" de comitê

O MEC removeu todas as menções à palavra "gênero" e trocou o nome do grupo de "Comitê de Gênero" para "Comitê de Combate à Discriminação"


	Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro: MEC removeu todas as menções à palavra "gênero" e trocou o nome do grupo de "Comitê de Gênero" para "Comitê de Combate à Discriminação"
 (Agência Brasil)

Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro: MEC removeu todas as menções à palavra "gênero" e trocou o nome do grupo de "Comitê de Gênero" para "Comitê de Combate à Discriminação" (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 11h16.

São Paulo - Após pressão das frentes parlamentares evangélica e católica, o Ministério da Educação (MEC) substituiu um comitê criado no dia 9 para propor políticas voltadas à igualdade de gênero na educação por um de teor mais genérico.

Ato publicado na terça-feira, 22, no Diário Oficial da União, pelo ministro Renato Janine Ribeiro, remove todas as menções à palavra "gênero" e troca o nome do grupo de "Comitê de Gênero" para "Comitê de Combate à Discriminação".

O grupo tinha por base notas técnicas de órgãos do próprio MEC.

Deputados das frentes religiosas teriam procurado o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), para tentar a revogação do texto original.

Em nota publicada pelas frentes, o grupo diz que a portaria havia sido publicada "na surdina" e "tinha por objetivo implementar a ideologia de gênero nas escolas".

Disse ainda que o texto "incentiva a prática gay e resulta na sexualização precoce das crianças e adolescentes". Procurada à noite, a assessoria do MEC não foi encontrada.

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