Após PRB entregar cargo, George Hilton deixa Esporte
Segundo o partido, o ministro do Esporte teria recebido apelos para permanecer na pasta e continuar à frente dos preparativos para realização das Olimpíadas
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2016 às 19h46.
Brasília - Dois dias após deixar a base aliada, o PRB informou nesta tarde que o ministro do Esporte, George Hilton, entregou quinta-feira à noite à presidente Dilma Rousseff sua carta de demissão.
Segundo o partido, Hilton teria recebido apelos para permanecer na pasta e continuar à frente dos preparativos para realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, mas não cedeu aos pedidos. O Palácio do Planalto ainda não confirma a saída de Hilton.
Ao Broadcast Político, o presidente da sigla, Marcos Pereira, contou que Dilma pediu um prazo até a próxima segunda-feira para anunciar quem irá substituí-lo. Hilton, que é deputado federal licenciado por Minas Gerais, retomará agora seu mandato.
O PRB foi o primeiro partido a deixar a base governista após as manifestações pró-impeachment do último domingo.
Nos bastidores, uma das preocupações do partido era que a imagem de apoiador do governo petista causasse danos à candidatura do deputado Celso Russomanno (PRB-SP), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.
Na sexta-feira passada, Pereira publicou artigo bastante crítico ao governo. No mesmo dia, o ministro soltou comunicado para "informar à opinião pública sua discordância ao conteúdo do artigo".
Na nota, Hilton tratou o texto do presidente do PRB como uma "opinião pessoal" de Pereira.
Atualmente, o PRB controlava quase todo o Ministério do Esporte, tendo indicado os integrantes de quatro das cinco principais cadeiras: o ministro Hilton, o secretário-executivo (Marcos Jorge de Lima), o secretário de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Carlos Geraldo) e o secretário de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (Rogério Hamam).
O único remanescente da gestão do PCdoB à frente do Ministério do Esporte é Ricardo Leyser, que foi promovido a secretário-executivo no início do ano passado, quando o PRB chegou à pasta, mas voltou a ser secretário de alto rendimento depois de uma exoneração até hoje mal explicada.
Brasília - Dois dias após deixar a base aliada, o PRB informou nesta tarde que o ministro do Esporte, George Hilton, entregou quinta-feira à noite à presidente Dilma Rousseff sua carta de demissão.
Segundo o partido, Hilton teria recebido apelos para permanecer na pasta e continuar à frente dos preparativos para realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, mas não cedeu aos pedidos. O Palácio do Planalto ainda não confirma a saída de Hilton.
Ao Broadcast Político, o presidente da sigla, Marcos Pereira, contou que Dilma pediu um prazo até a próxima segunda-feira para anunciar quem irá substituí-lo. Hilton, que é deputado federal licenciado por Minas Gerais, retomará agora seu mandato.
O PRB foi o primeiro partido a deixar a base governista após as manifestações pró-impeachment do último domingo.
Nos bastidores, uma das preocupações do partido era que a imagem de apoiador do governo petista causasse danos à candidatura do deputado Celso Russomanno (PRB-SP), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.
Na sexta-feira passada, Pereira publicou artigo bastante crítico ao governo. No mesmo dia, o ministro soltou comunicado para "informar à opinião pública sua discordância ao conteúdo do artigo".
Na nota, Hilton tratou o texto do presidente do PRB como uma "opinião pessoal" de Pereira.
Atualmente, o PRB controlava quase todo o Ministério do Esporte, tendo indicado os integrantes de quatro das cinco principais cadeiras: o ministro Hilton, o secretário-executivo (Marcos Jorge de Lima), o secretário de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Carlos Geraldo) e o secretário de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (Rogério Hamam).
O único remanescente da gestão do PCdoB à frente do Ministério do Esporte é Ricardo Leyser, que foi promovido a secretário-executivo no início do ano passado, quando o PRB chegou à pasta, mas voltou a ser secretário de alto rendimento depois de uma exoneração até hoje mal explicada.